Por JOSÉ MAURO BATISTA, com foto de Feicebuqui, Especial para o Site
Um dos principais articuladores da reviravolta interna que levou o Partido Progressista (PP) a sair vitorioso nas eleições municipais de Santa Maria renunciou ao cargo de vice-presidente local da sigla. Mauro Bakoff, funcionário público concursado da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), comunicou sua renúncia à executiva na noite dessa terça-feira, por meio de um ofício. Em seu lugar assume a vogal Marilene Ferreira, servidora concursada da Emater. A renúncia de Bakoff teria como pano de fundo o descontentamento de parte de um grupo de pepistas que ficaram fora do governo.
Bakoff prefere não se pronunciar, mas aos colegas teria dito que “estaria cansado, mas quer o PP fortalecido”. No ano passado, quando o PP discutia qual seu caminho nas eleições municipais, Bakoff foi uma das vozes decisivas para a chega do partido ao poder municipal.
Primeiro ao bancar a candidatura a prefeito do então vereador Sérgio Cechin como pré-candidato a prefeito, o que levou o PP a se distanciar do chapão governista encabeçado pelo ex-deputado Fabiano Pereira (PSB), que teve a ex-secretária de Habitação Magali Marques da Rocha (PMDB) como vice. Depois, ajudando a conduzir o processo que levou Cechin a ser indicado como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo então deputado estadual Jorge Pozzobom (PSDB).
Com a chapa Pozzobom/Cechin, o PP chegou ao segundo turno e, juntamente com o PSDB e aliados, derrotou o também deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) numa histórica eleição, disputada pela primeira vez em dois turnos. E com resultado final apertadíssimo (foram apenas 226 votos de diferença).
Fontes ouvidas pelo site dão conta que o PP vive um processo de intenso debate interno em Santa Maria.
Um grupo de ex-candidatos a vereador e outros filiados, alguns históricos, estariam descontentes com as nomeações no governo Pozzobom/Cechin. Reclamam que a dedicação durante a campanha eleitoral não foi suficientemente reconhecida. Pelo menos três fontes foram ouvidas e todas pedem sigilo de identidade. “Só nos dizem para esperar”, diz uma das fontes.
Ao menos sete filiados, entre eles quatro candidatos à vereança, tinham expectativa de participar do governo, o que acabou não se confirmando devido à política de cortes do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), que reduziu secretarias e o número de cargos de confiança. Assim, não há lugar, pelo menos no momento, para novas nomeações.
MUDANÇA DE COMANDO
A expectativa dos pepistas descontentes é virar a mesa em maio, quando possivelmente ocorrerá a eleição municipal para a escolha do novo diretório e da nova executiva do PP. O mês da eleição ainda não estaria definido pela direção estadual. O site tentou contato com o presidente municipal do PP, Luiz Gonzaga Pereira Trindade.
Buenas, acho que esse tasa rololó é conversa prá dizer que queria um cargo e não ganhou, então vai prá casa chorar sozinho. Mas não tá entrando os cargo de confiança do PP, mas tem uns quantos que já tão ai, só não sei de que partido são. Na bem da verdade acho que deveria era liberar todos, pois tem servidor competentes e não precisaria CCs.
Esta certo o prefeito eles tem que aprender, eles só pensam em mamar, tem que cortar mais ainda.
Política.
O velho mimimi das tetas.