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POLÍTICA. Um discurso da mais pura honestidade. E Jorjão torna público como vê cada um de seus colegas

Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Reprodução), Especial para o Site

Jorjão não poupou adjetivos para seus colegas na Câmara de Vereadores

Jorge Trindade (Rede), o Jorjão, foi o personagem de destaque da sessão de terça-feira (21), na Câmara de Vereadores. E não foi apenas pela aprovação unânime do veto ao seu Projeto de Lei sobre a vigilância armada 24 horas em agências bancárias. O que chamou mesmo atenção foi o seu discurso de 20 minutos ao qual analisou, um por um, o relacionamento com seus colegas de bancada.

O momento icônico ocorreu já na reta final da sessão, quando o parlamentar tomou a palavra e começou a falar sobre o seu quarto mandato na casa e as origens de sua família. Instantes depois, Jorjão começou a criticar a Reforma da Previdência. E quando parecia que este seria o tema central de sua intervenção, ele deu início à sessão de sinceridade.

Primeiro, ele contou como encorajou Marion Mortari (PSD) a perder o medo do microfone e depois elogiou a professora Celita da Silva (PT) pelo seu trabalho na área de educação. Luciano Guerra (PT) também recebeu afagos, sobretudo, quanto a sua expressiva votação no pleito do ano passado.

O momento mais curioso ocorreu quando ele falou sobre as ações de seu partido para conter a corrupção em Brasília.

“Estou na Rede, estou tranquilo”, afirmou Jorjão.

Logo depois, ele voltou aos afagos, desta vez para pastora Lorena Santos (PSDB) e Daniel Diniz (PT). Em outro lampejo de rara sinceridade para uma figura pública, ele explicou o que garantiu sua reeleição.

“Ser vereador de oposição é mais gostoso, o cara trabalhar mais”, relatou para depois emendar que não sabe se irá se candidatar novamente. Porém, Jorjão deixou escapar que poderia ter alcançado voos maiores.

“Estava com minha eleição garantida pelo PC do B, mas não fui e elegi Valdeci”, explicou ao comentar sobre o pleito mais recente para a Assembleia Legislativa.

O momento mais engraçado, que levou algumas pessoas da plateia a se perguntarem sobre o que afinal estava acontecendo, ocorreu quando ele falou sobre o vereador Adelar Vargas (PMDB), o Bolinha.

“O senhor não era só carregador de piano como foi e ajudou muito”, analisou ao falar do trabalho comunitário de Bolinha em conjunto com o ex-vereador Claudio Rosa.

Jorjão ainda comentou sobre seu relacionamento com todos os demais edis presentes no plenário. Se você tiver curiosidade para saber como esse momento ímpar do Legislativo santa-mariense terminou, assista no vídeo abaixo, a partir de 2h45min48s.

 

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3 Comentários

  1. Só faltou servirem chás e bolachinhas. Do jeito que a coisa vai, nas próximas sessões teremos leituras da Contigo.

    Não diria momento ímpar, diria “momento Big Brother”. Não há mais nada de importante a fazer na Câmara?

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