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PARTIDOS. Líder do NOVO envia correspondência eletrônica em que refuta afirmações feitas pelo editor

Lideranças do NOVO, partido que se pretende absolutamente diferente dos demais, inclusive porque rejeita recursos públicos para se organizer, não gostaram de duas notas curtas publicadas na coluna do editor no Diário de Santa Maria do dia 29 de março passado.

Um de seus líderes, da capital (porque os daqui, desculpa leitor, a gente ainda não sabe quem são), fez civilizado contato com este escriba. E enviou um material para publicação. Parte dele, inclusive porque é resposta direta ao publicado, estará na coluna do editor no DSM. Mas a íntegra do texto, inclusive com uma imagem, você tem aqui.

Antes, claro, a origem. No caso, as duas notas publicadas no jornal. Estas:

Novidade do NOVO é

O NOVO, de cujas lideranças locais pouco se sabe, tem processo aberto para escolher candidatos às eleições de 2018. Moderna, a agremiação tem até sua assessoria profissional de comunicação, que está divulgando a informação sobre essa seleção, iniciada em 1º de março e que vai até 21 de abril.

…pagar para concorrer

Mas a novidade, meeesmo, do NOVO é que, para tentar ser candidato, deve ser paga taxa de inscrição. Ah, e “fazer uma prova de alinhamento sobre os valores e estatutos” do partido. Interessado(a)? Envie email para [email protected] ou acesse o site http://querosercandidato.novo.org.br/.”

Agora, o material enviado por Frederico Cosentino, prócer novista gaucho. Acompanhe, na íntegra:

Olá Claudemir,

A respeito da nota publicada na sua coluna sobre o partido NOVO é importante pontuar algumas questões:

– O fato de as lideranças do NOVO em Santa Maria não serem conhecidas é porque elas ainda não existem. O NOVO possui um diretório estadual no RS e um diretório municipal em Porto Alegre. Estamos expandindo e buscando voluntários que se engajem no projeto. Já fizemos duas reuniões em Santa Maria e aos poucos as pessoas estão conhecendo e se engajando.

Não temos a pretensão de “escolher um líder” de forma autoritária ou corporativista antes de formar um grupo de filiados e voluntários dispostos a trabalhar pelo projeto, de modo que esse grupo mesmo possa escolher seu representante.

– O fato de cobrarmos uma taxa de inscrição para o processo seletivo advém do fato de que não utilizamos recursos do fundo partidário para a nossa manutenção. O fundo partidário é um dos maiores males da política nacional. Ele estimula a formação e a manutenção de partidos de pouquíssima ou nenhuma representatividade apenas para acesso aos recursos e para depois se vender em coligações espúrias.

Em anexo (ao lado) uma reportagem sobre a nossa tentativa de devolver o dinheiro do fundo.

O NOVO é financiado exclusivamente por doações voluntárias de pessoas que acreditam no projeto. E é assim que todo o partido deveria funcionar. Em um país onde há pessoas passando fome, morrendo em filas de hospitais e sem acesso à educação e saneamento básico, faz sentido dar dinheiro a partidos? Definitivamente não.

Por fim, temos sim uma assessoria de imprensa contratada que nos ajuda a divulgar o partido. Confesso que não entendi a ironia quanto à isso. 

Obrigado pela atenção e fico à disposição.

Atenciosamente,

(a) Frederico Cosentino

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