Por MAIQUEL ROSAURO (com foto de Feicebuqui), Especial para o Site
No primeiro turno das eleição municipais de 2016, o PSD esteve ao lado do candidato Fabiano Pereira (PSB). Após o pleito, a sigla foi a primeira a apoiar Jorge Pozzobom (PSDB) no segundo turno, abrindo assim a porteira para diversos outros partidos. Mas mesmo tendo um papel determinante em um momento crucial da campanha, hoje os sociais democratas sentem-se desprestigiados no governo municipal.
“No começo da campanha foi uma coisa e agora é outra. Nós tivemos um papel decisivo, para o lado que fossemos elegeríamos o prefeito”, analisa o presidente do Diretório Municipal do PSD, Ramiro Dutra Rodrigues.
Na quarta-feira (5), o partido reuniu alguns filiados e também candidatos à vereança que não se elegeram. Eles reivindicaram cargos na Prefeitura e aguardam por uma posição do prefeito. A sigla inclusive abriu mão de ter uma secretaria para que mais filiados tivessem a oportunidade de atuar no Executivo.
“O pessoal está ansioso. Não tivemos interesse de ter uma secretaria para poder premiar os candidatos e algumas pessoas a mais que fizeram campanha”, explica Rodrigues.
Mesmo com o descontentamento do partido, Rodrigues afirma que o PSD seguirá ao lado de Pozzobom.
“O governo é recente e temos que dialogar, não podemos partir para o radicalismo. Todas as decisões tomadas terão que ser discutidas de forma democrática. E não basta apenas a pessoa querer uma vaga, é preciso ter qualificação”, sacramenta.
Hoje, o PSD tem cerca de 750 filiados em Santa Maria. A meta é chegar até o final do ano com 1 mil filiados. Para alcançar o objetivo, a sigla deposita todas suas fichas no vereador Marion Mortari (PSD).
“Nós reconquistamos esta cadeira na Câmara e agora tempos uma boa visibilidade porque o Marion trabalha muito e participa de diversas comissões. Muitas pessoas o procuram para se filiar com ele”, finaliza o presidente do Diretório Municipal.
Vão acabar chamando o Jardel !!!!
Haja teta nessa vaquinha!