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CRISE POLÍTICA. Ao menos quatro políticos gaúchos teriam recebido propina da JBS/Friboy. Onyx admitiu!

Onyx Lorenzoni, do DEM, e relator das medidas “anticorrupção”, admitiu (confessou?) ter mesmo recebido, em espécie, R$ 200 mil da JBS

Três dos deputados federais citados “saltaram”, com as mais variadas alegações. São os casos de Alceu Moreira (PMDB), Jeronimo Goergen (PP) e o ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira (suplente). Mas um, Onyx Lorenzoni (DEM), não apenas admitiu (seria correto dizer confessou?), como disse ter sido “um erro”. Mas é crime, cá entre nós e a legislação vigente.

O fato é que o escândalo das informações da JBS/Friboi alcançou mesmo o Rio Grande do Sul. E atingiu diretamente até o parlamentar, veja só, que era o relato das 10 medidas “contra a corrupção”. Sim, o Onyx (confira link, lá embaixo, com a posição dele).

A seguir, a propósito do que diz a JBS e a reação dos gaúchos citados, vale conferir o material originalmente publicado no site da Rádio Gaúcha. A foto é de Marcelo Camargo, da Agência Brasil.

Ao menos quatro políticos gaúchos teriam recebido propina da JBS

…Pelo menos quatro políticos gaúchos são citados pela JBS por terem recebido vantagem indevida da empresa. Os deputados Alceu Moreira (PMDB), Onyx Lorenzoni (DEM), Jerônimo Goërgen (PP) e o ex-deputado e ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira são citados por Joesley Batista e Ricardo Saud. As informações são de Zero Hora.

Moreira, Onyx e Goergen teriam recebido o dinheiro no Rio Grande do Sul, entregue pelo presidente da Associação Brasileira de Exportadores de Carne Bovina, Antônio Jorge Camardelli. A JBS relata um pagamento de R$ 200 mil em espécie a Moreira no dia 27 de agosto de 2014. O mesmo valor, também em dinheiro vivo, foi entregue a Onyx em 12 de setembro de 2014. No mesmo dia, Goërgen aparecem como tendo recebido R$ 100 mil. 

Outros R$ 200 mil foram destinados a Ferreira em 2 de outubro de 2014, por meio de pagamento de nota avulsa emitida pela Gráfica e Editora Comunicação Impressa, Os delatores citam inclusive o número da nota fiscal, 6.883.

Segundo os executivos, os pagamentos foram feitos para financiar, via caixa 2 e doação oficial, as campanhas eleitorais. Em geral, os pedidos chegavam a Saud, que submetia a doação a Joesley, a quem cabia autorizar os repasses. Os pagamentos serviriam para que os políticos ajudassem a empresa e não criassem antipatia aos interesses do grupo.

“Se o senhor me permitir, gostaria de chamar de reservatório da boa vontade”, explica Saud aos procuradores.

Paulo Ferreira e Alceu Moreira aparecem ainda numa planilha da JBS, batizada de “Repasse não contabilizado a partidos políticos”. Há 14 políticos nesta lista. Entre eles, além dos gaúchos, aparecem os nomes do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSFB-PE), o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), o senador Fernando Bezerra Coelha (PSB-PE) e os ex-ministros Geddel Vieira Lima (PMDB-BA ) e Brizola Neto (PDT-RJ). Na planilha, não menção aos valores repassados a cada político nem as datas em que os pagamentos teriam sido efetuados.

No depoimento à Procuradoria-Geral da República, o executivo da JBS, Ricardo Saud, relata que o modelo de pagamento era definido por cada político, podendo ser tanto em doação oficial de campanha ou em caixa 2, por notas fiscais avulsas ou em dinheiro vivo…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

CONFIRA TAMBÉM:

Áudio: Onyx Lorenzoni admite ter recebido dinheiro de caixa 2 da JBS” (AQUI)

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7 Comentários

  1. Ainda sobre os codinomes: o do Adão Villaverde, vocês viram? É “Eva”. k k k .. Não precisariam judiar o Adão mudando o gênero. Poderia ser Hulk (pelo “verde”).

  2. Renan anda procurando o próximo candidato/partido que tem chance de chegar ao poder. Para quê? Ora, para ele se encostar como um sanguessuga. Tem feito isso desde os tempos do Collor. Depois foi ministro do FHC, pode? O resto da história vocês sabem. Já se safou de inúmeras cassações. Deveriam levantar uma estátua para ele, o real símbolo do nosso Brasil.

  3. Só quatro? Rio Grande está tão decadente que ninguém se interessa em comprar nossos políticos.
    De qualquer forma, deve ser só o começo do BNDES e campeãs nacionais do Lula. Tem um frigorífico de SP que não lembro o nome, recebeu grana e quebrou. Também tem a Marfrig que deve os tubos para a previdência. Isto só na proteína animal, tem gente em outros setores, telefonia por exemplo.

  4. Aliás, editor, seria interessante relembrar num post os gaúchos e os valores que receberam do caixa 2 citados na planilha da Odebrecht, divulgados no site abaixo. Pode-se filtrar os nomes fazendo a seleção por Estado (o RS aparece duas vezes).

    O lado “fantástico” é o codinome usado. O “Fodão” é o Eliseu Padilha. “Balzac” é a Yeda Crussius. “Montanha” é o Paulo Pimenta. “Fodinha” é o Frederico Antunes. “Avião” é a Manuela DÁvila. E assim vai. Citei só alguns de forma aleatória,, senão o editor corta o meu post.

    http://www.valor.com.br/politica/4938532/caixa-dois-da-odebrecht

  5. A desculpa do Onix foi tão criativa que o Chapolin Colorado olhou para o seu advogado e disse… “tem gente com mais astúcia que eu”. k k k …

    Está mais do que na hora de se extinguir todas as legendas, caçar os direitos políticos de todos os atuais mandatários de cargos eletivos e começar tudo de novo. Quem sabe uma volta à Pré-história? Sim, porque no tempo de Cabral tinha os espelhinhos já como meio de propina. Não dá. O comandante, que seja escolhido por uma luta de tacapes direta entre os pretendentes. Sem ideologia. Só força bruta. O próprio lutando pelo comando, sem precisar pagar propina nem do caixa 2. E ai do servidor público que fizer greve. k k k …

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