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POLÍTICA. Depois de depor para Moro, Lula vai à Praça e discursa para militantes que foram a Curitiba

O ex-Presidente Lula disse que esperava falar sobre documentos, mas…: “não quero ser julgado por interpretações, mas sim por provas”

No portal do CORREIO DO POVO, com foto de Reprodução

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi enfático em discurso realizado para milhares de pessoas após seu depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, nesta quarta-feira. Ele reforçou que, mesmo no depoimento oficial do processo que o investiga na Lava Jato, não foram apresentadas evidências concretas daquilo que o acusam. “Eu não quero ser julgado por interpretações, quero ser julgado por provas”, frisou Lula para a multidão.

“Eu pensei que meus acusadores iriam mostrar uma escritura, um documento, um pagamento. Alguma coisa que eu fiz para ter o tal apartamento que ele diz que é meu”, relatou o ex-presidente. “Que eu chegasse lá e tivesse documento que o Lula comprou o apartamento, pagou tanto para o apartamento. Está registrado em cartório que o apartamento é dele”, acrescentou Lula. “Não tinham nada, nada. Apenas perguntaram se conheço fulano, se falei com ciclano. Eu conheço! E não tenho vergonha das pessoas que eu conheço”, disparou.

Lula puxou um tom mais emocionado, em seguida, para se dirigir aos apoiadores. “Eu não seria digno de vocês, dos movimentos que estão aqui representados. Do carinho que estão tendo comigo, se tivesse alguma culpa e estivesse falando aqui com vocês agora”, comentou. “Irei a quantas audiências forem necessárias, prestarei quantos depoimentos necessários. Pois se tem algum ser humano que está em busca da verdade, sou eu”, definiu o ex-presidente.

O petista explicou que não poderia comentar detalhadamente o que foi dito no depoimento, mas reforçou que é inocente. “Eu preciso tomar muito cuidado com o que falar, pois eles andam me acompanhando e cada coisa que eu falo está lá”, ponderou. “Mas queria dizer do fundo do coração. Se um dia eu tiver cometido um erro, eu não quero ser julgado apenas pela justiça. Quero ser antes julgado pelo povo brasileiro.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM:

Temos responsabilidade com a democracia, discursa Dilma”, no portal do Correio do Povo (AQUI)

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2 Comentários

  1. Um comentário à parte.

    Algo foi muito bem reparado pelo comentarista Merval Pereira. Nas últimas semanas, nenhuma novidade quanto ao “eu não sabia de nada, nada, nada”, em relação ao que diz o Chapolim Colorado.

    A novidade foi que começarem a imputar tudo para a falecida dona Marisa, até a ideia da criação do Instituto Lula. Parece que perdemos uma ótima presidente, pois organizava tudo, comprava tudo, negociava tudo, que combinava as reformas, etc… E ele, nada sabia nem fazia. Como pode uma pessoa assim querer governar um país? k k k …

  2. Editor, que dificuldade de colocar os reais temas de valor envolvendo o Chapolim Colorado, heim?

    O dito estava tão cuidadoso do que não deveria falar e não dizer nada contraditório nas respostas, que tremia a mão feito “vara verde”. Se é inocente de tudo, por que medo tão expressivo? Ele não estava com medo do juiz, ele estava com medo de se perder nos detalhes e deixar escorregar algo que poderia ser motivo de prendê-lo naquele momento mesmo.

    Mas um lapso ao menos aconteceu nos poucos pedaços que assisti. O dito confessou que foi ao encontro do Duque num hangar de aeroporto para pedir a ele fechar a conta pessoal no estrangeiro. Por que se deslocaria tanto e se preocuparia com um detalhezinho tão “ralé” num encontro fortuito, se poderia falar disso por telefone? Que zelo … pelo quê, mesmo?

    O Chapolim Colorado pode falar o que quiser, só os seus seguidores missionários para dar algum valor.

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