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SALA DE DEBATE. Um dia para discutir o que virá depois de Temer. O consenso é que ele não continua

O mediador (E) e os convidados do dia: Werner Rempel, Ruy Giffoni, Ricardo Jobim e Eduardo Rolim (foto Gabriel Cervi Prado)

Se havia uma certeza entre os convidados de hoje, no “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1, é que a vida de Michel Temer como Presidente da República está se encerrando. E de forma bem pouco digna, na verdade – ainda que isso pudesse se minorar por uma das vias possíveis para que ele se mande: a renúncia.

Mas, para além da convicção de que Temer é carta fora do baralho, na política nacional, sobraram discordâncias. Algumas leves, mas outras pra lá de imortantes e profundas entre os convidados, mediados por este editor: Werner Rempel, Ruy Giffoni, Ricardo Jobim e Eduardo Rolim.

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4 Comentários

  1. Não é defesa do Temer. Problema é a tarrafa jurídica que os advogados andam abrindo. Lei 8.112 do regime dos servidores públicos. Da própria lei: “servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público”. “Os cargos públicos […] criados por lei […] para provimento em caráter efetivo ou em comissão”. Ou seja, nada a ver com impeachment, mesmo porque presidente da república é agente político.
    Os crimes de responsabilidade do presidente são definidos na lei 1079/50 . Dilma caiu por atentar contra a lei orçamentária, liberou grana que não podia sem licença do Congresso. Pode ter havido crime comum, daí o inquérito no STF. Pode ocorrer impeachment? Pode, Brasil é “meio” esculhambado mesmo.

  2. Arábia Saudita não baixou o petróleo por causa do pré-sal. Esquecem de olhar o mapa. Para baixo do equador só existe uma boa parte da America do Sul, Africa subsaariana, Oceania e Antártica. Ou seja, de interesse só a Austrália. Os americanos começaram a explorar o shale gas e a demanda por petróleo começou a cair. Arabes jogaram o preço do petróleo lá embaixo para competir e inclusive quebraram empresas americanas. Existe um componente da mudança de matriz energética mundial devido ao aquecimento global. Não é produtivo esconder a incompetência tupiniquim com teorias da conspiração.

  3. Detalhe importante. Honestidade é condição necessária, mas não suficiente para um político. Não adianta ser honesto, “gente boa”, se a visão de mundo dele é do século XIX. Livro do Keynes é de 1933, influenciou o New Deal de Roosevelt. Getúlio tem influências mais positivistas. Borges de Medeiros criou frigorífico, trouxe a Swift e Armour com incentivos fiscais antes do fim da primeira guerra. Tratou de criar a Viação Férrea, o porto e a barra de Rio Grande. Muita dívida nesta história. Brizola quando governador bebe na mesma fonte, tinha um orçamento oficial e outro com brizoletas. Desembocamos na Dilma, um orçamento oficial e outro com dinheiro emprestado socado no BNDES. Deu no que deu.

  4. Esqueceu do toque cômico. “Santamariense presidente para cá”, “santamariense presidente para lá” e Jobim já tinha dito que não seria candidato.

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