CÂMARA. Líder da oposição apresenta projeto de lei para dar uma “maior clareza ao programa Fila Zero”
Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto/arquivo), da Equipe do Site
O Programa Fila Zero é a principal iniciativa desenvolvida pelo governo Pozzobom (PSDB) neste início de gestão, com mais de 37 mil atendimentos realizados desde fevereiro. Porém, há quem veja falta de clareza nos números apresentados pelo Executivo.
É o caso do líder da oposição na Câmara de Vereadores, Valdir Oliveira (PT), que protocolou o Projeto de Lei nº 8502/2017, intitulado Transparência na Saúde, que visa dar mais clareza à divulgação do dados do programa. A iniciativa foi recebida na Assessoria Jurídica nessa segunda-feira (19) e tem um longo caminho a percorrer até chegar ao Plenário para votação, podendo sofrer alterações ou até ser arquivado.
“Eu entendo que a forma como está sendo divulgado não atende a total transparência necessária. Hoje esta transparência se dá por meio de uma caixa de vidro dentro do gabinete do prefeito, onde os nomes dos pacientes atendidos são colocados. Os mecanismos são insuficientes. Existe a necessidade de toda a população ter acesso ao que tem sido feito”, relata Valdir.
A ideia do petista é divulgar diariamente através do site da Prefeitura as listagens dos pacientes que aguardam por consultas com especialistas, exames, procedimentos e cirurgias na rede pública de saúde do município. Para manter a privacidade e o respeito aos pacientes, a ideia é divulgar apenas o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS).
CLIQUE AQUI e confira o projeto na íntegra.
Valdir considera que estes primeiros meses de governo Pozzobom não alcançaram às expectativas da população na área de Saúde.
“Existe uma deficiência enorme na atenção básica, estruturas precárias nas Unidades Básicas e Pronto-Atendimentos (inclusive com fechamento de algumas e ordem de despejo em outra) e falta de médicos (principalmente pediatras). O prefeito ainda não conseguiu resolver a demora no atendimento dos PAs e UPA”, relata o petista.
Para o líder da oposição, é um erro Jorge Pozzobom acumular as funções de prefeito e secretário de Saúde. Ele também considera que há uma omissão do chefe do Executivo em relação à situação do Hospital Regional, que era uma promessa de campanha anunciada como certo e, inclusive, com data de inauguração.
“Também existe dinheiro parado – próximo aos R$ 10 milhões, conforme informações do secretário Jean Pierre – na secretaria de Finanças para ser investido em saúde, mas faltam projetos e planejamento para investir em determinadas áreas”, aponta Valdir.
Petistas são engraçados. Preocupam-se com a imagem, com os números. A transparência aparece na próxima eleição. Quem foi atendido sabe que foi atendido. E vai comentar: “está melhor assim assado” ou “está pior cozido e frito”.
Escrever para o nobre edil fazer algo de útil é inútil. É um petista.