CRÔNICA. Orlando Fonseca e a viagem da goteira e mais. Ah, e o livro com a história das irmãs Romanov
“…Tendo de cumprir agendas em escolas da região metropolitana, entre os meses de abril e maio, coletei uma série de fatos e situações que talvez negocie com a Netflix. Vou elencar algumas para não gerar spoiler em uma possível produção televisiva. Na última, por exemplo, semana passada, fui daqui até a Capital sob o incômodo de uma goteira. Isso mesmo, uma goteira no ônibus. Claro, não era um pingo qualquer. Como eu estava no setor “executivo”, pelo qual se paga uma taxa extra, era uma goteira compatível. Tive de usar – ainda bem que descobri uma utilidade – a mantinha verde que é distribuída aos privilegiados da classe, para amenizar o gotejamento em minha calça, que mesmo assim, chegou molhada em Porto Alegre…
…O livro que estou lendo…
… Foi com este espírito que comprei, na última Feira do Livro, o livro As irmãs Romanov, da escritora britânica Helen Rappaport. A história das quatro grã-duquesas, filhas do último tsar russo, cujo reinado foi derrubado pela revolução bolchevique, tem ingredientes carregados de emoção, valor histórico e componentes trágicos. É um livro de 415 páginas em que a autora se preocupa mais em dar veracidade histórica do que…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da crônica “Viagens”, e também outra nota (um livro que o cronista está lendo), de Orlando Fonseca. Orlando é professor titular da UFSM – aposentado, Doutor em Teoria da Literatura, PUC-RS, e Mestre em Literatura Brasileira, UFSM. Exerceu os cargos de Secretário de Cultura na Prefeitura de Santa Maria e de Pró-Reitor de Graduação da UFSM. Escritor, tem vários livros publicados, foi cronista dos Jornais A Razão e Diário de Santa Maria. Tem vários prêmios literários, destaque para o Prêmio Adolfo Aizen, da União Brasileira de Escritores, pela novela Da noite para o dia, WS Editor; também finalista no Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo mesmo livro, em 2002.
Aliás, não chovia na ala do proletariado.
Puxa! Mas um defensor do proletariado, por coerência, deveria viajar junto com o próprio.