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ECONOMIA SOLIDÁRIA. Pozzobom quer presença do Papa Francisco para inauguração do memorial da Kiss

Jorge Pozzobom explicou ao expositor, entre outras declarações feitas no sábado, o que pretende fazer com o prédio da boate Kiss

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Assessoria de imprensa dos Eventos da Economia Solidária

O prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB), passou boa parte do sábado (8) percorrendo os corredores da 24ª Feicoop. Pela primeira vez na história do evento, o chefe do Executivo faz parte da organização da Feira, o que garantiu mais agilidade em todos os pedidos estruturais feitos pelo Projeto Esperança/Cooesperança, co-promotor do evento.

No final da manhã, o prefeito foi entrevistado pela Rádio Vozes da Esperança, veículo de comunicação oficial da Feicoop. O tucano disse que, para a próxima edição da Feira, a Prefeitura irá ajudar com recursos financeiros, mas o valor ainda não está definido.

O prefeito também foi questionado sobre temas polêmicos, como o Hospital Regional, empreendimento milionário cuja construção iniciou há quase 15 anos e até hoje segue fechado; e ainda sobre o Restaurante Popular, fechado para reforma desde o ano passado e sem data para reabertura.

Em relação ao Regional, o prefeito elogiou as iniciativas do deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) para tentar agilizar a abertura. Contudo, ele lembrou que a governadora Yeda Crusius (PSDB) deixou o Piratini com 72% da obra concluída e, Tarso Genro (PT), em quatro anos, não conseguiu finalizar a construção.

Quanto ao Restaurante Popular, o prefeito disse que não vai fazer do empreendimento uma nova boate Kiss, e que só irá abrir quando estiver 100% regular. Em 27 de janeiro de 2013, o incêndio na boate matou 242 jovens e deixou centenas de feridos.

Após a entrevista, ele passeou pelos estandes e provou diversos quitutes dos produtores rurais. Um dos empreendedores que disse ter escutado a entrevista na rádio perguntou sobre o destino do prédio da Kiss. Pozzobom explicou que a Prefeitura está trabalhando na desapropriação e falou de seus planos para o local.

“Vamos fazer um memorial lindo lá, vamos fechar esta ferida que faz doer na gente até hoje. E sou mais ousado ainda, vou trabalhar muito para trazer o Papa para inaugurar o memorial. Ele teve um envolvimento na questão da boate Cromañón lá na Argentina, país dele, e vamos fazer um trabalho devagarinho para trazê-lo”, disse o prefeito.

Em 2004, após a tragédia da boate em Buenos Aires, que matou 194 pessoas, o então arcebispo Jorge Mario Bergoglio percorreu os hospitais da cidade para ajudar as famílias das vítimas.

Na sexta-feira (7), Pozzobom também marcou presença na Feicoop. Ele participou da abertura oficial e foi muito elogiado pela irmã Lourdes Dill devido ao seu empenho na realização da Feira.

CLIQUE AQUI E CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA 24ª FEICOOP.

A Feira
A 24ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e 13ª Feira Latino-Americana de Economia Solidária iniciou sexta (7) e segue até domingo (9) no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter, em Santa Maria-RS.
O evento é organizada pelo Projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, e pela Prefeitura Municipal de Santa Maria, com apoio de dezenas de instituições, entidades e empresas.
Em 2016, a Feira recebeu 248 mil visitantes. Este ano, é esperado um público de 250 mil pessoas. A entrada é gratuita.

Horário de comercialização

Domingo (9) – das 7h30min às 18h

Exposição

São expostos na Feira cerca de 10 mil produtos, entre agroindústria familiar, artesanato, alimentação, hortifrutigranjeiros, plantas ornamentais, serviços e produtos de povos indígenas.

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Informações sobre a Feira

Fale diretamente com o Projeto Esperança/Cooesperança pelos telefones: (55) 3219-4599 ou (55) 3223-0219. Contato também pelo e-mail [email protected] ou no site http://www.esperancacooesperanca.org/.

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3 Comentários

  1. Quer compensar o fazer nada até agora com um ato populista , bem coisa do tipo deste Alcaide, para aparecer sempre foi o primeiro da fila.

  2. Empulhação pura. Começaram com a desapropriação e já saiu grana dos cofres públicos. Depois o memorial iria ser construído com financiamento coletivo. Logo em seguida Pozzobom já largou que o memorial teria que “ter função”. Agora já está convidando o Papa para a inauguração, sinaliza que vai colocar dinheiro público na construção do memorial, marcando data. Aí os familiares já acharam bom e querem um monumento de 5 andares na avenida Rio Branco. Pelo jeito não vai parar, vão querer mais depois, talvez uns CC’s para familiares das vítimas “trabalharem” no memorial. Pozzobom não vai mais poder reclamar da falta de dinheiro.

  3. O populista Jorge (o prefeito, claro) e sua ânsia desmedida de gastar milhões onde não precisa. Tem um lindo projeto alternativo aprovado pelas famílias que não vai custar um centavo para os bolsos públicos. Mas o seu Jorge é teimoso. Quem sabe o Vaticando ajuda a pagar a conta, seu Jorge?

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