O Inter e a Série B – por Maiquel Rosauro
Eu sou colorado desde que me entendo por gente. E é tudo culpa do meu avô, que vivia escutando os jogos do Inter pelo radinho à pilha e, volta e meia, me contava histórias do rolo compressor e de Falcão e cia.
Na adolescência, lá por meados dos anos 90, vários de meus amigos colorados viraram a casaca, tornando-se torcedores do Grêmio. Mas eu segui firme ao time do meu avô.
Anos depois, o jogo virou e nos últimos dez anos vibrei como nunca com as conquistas do Inter. Até livros escrevi junto com amigos fanáticos como Athos Miralha da Cunha, Pedro Brum Santos, Marcelo Canellas, Humberto Gabbi Zanatta, José Mauro Batista, entre outros.
Até que veio o rebaixamento ano passado. Mais do que merecido, admito!
Agora, o calvário continua. Ontem à noite, o Inter precisou da ajuda do bandeirinha para vencer um time chamado Luverdense. Outro dia, perdemos para um tal de CRB. Se o campeonato terminasse hoje, permaneceríamos mais um ano na Segunda Divisão.
É nessas horas que me lembro das histórias do meu avô. Quando criança, ele sempre dizia que o Inter enfrentava qualquer time grande de igual para igual, mas sempre apanhava dos pequenos.
Coincidência? Eu acho que não.
O Inter vai sair da Série B no final do ano, mas para isso terá que superar sua própria história. Já passou da hora de ter humildade, jogar com raça e encarar os clubes pequenos como se fosse um final de Copa do Mundo.
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