Economia Solidária

CIDADE. Projeto Esperança/Cooesperança comemora 30 anos com confraternização no Feirão Colonial

Diversas autoridades compareceram nas comemorações dos 30 anos do Projeto Esperança/Cooesperança. Foto Maiquel Rosauro

Por Maiquel Rosauro

Uma grande confraternização marcou as comemorações de 30 anos do Projeto Esperança/Cooesperança. A cerimônia foi realizada na manhã de sábado (12), durante o Feirão Colonial do Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter.

O evento contou com a presença do prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB), que parabenizou os responsáveis pela entidade, em especial, a irmã Lourdes Dill, que hoje coordena a iniciativa. Ele também pediu para os produtores não pensarem pequeno, pois há grandes oportunidades de crescimento na região.

“Hoje compramos 40% da merenda escolar da agricultura familiar. Mas eu queria comprar 100%. Vamos pensar grande, temos que pensar para frente”, reivindicou o prefeito.

Também marcou presença o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), que acompanha o Projeto Esperança/Cooesperança desde o seu surgimento.

“Bom ver que as sementes plantadas lá atrás por Dom Ivo Lorscheiter vingaram, frutificaram e são uma realidade incontestável. Que essa caminhada continue! Tenho orgulho de apoiar esses passos não hoje, mas desde que eles iniciaram sob muita desconfiança e até mesmo com a oposição de alguns”, disse Valdeci.

Já o vereador Valdir Oliveira (PT), irmão de Valdeci, destacou que, desde o início, o Projeto surgiu com a ideia de ser solidário e coletivo.

“A determinação e o senso de organização da irmã Lourdes deram sequência ao trabalho que Dom Ivo iniciou há 30 anos”, destacou Valdir.

Valdeci, Pozzobom e irmã Lourdes Dill. Foto Maiquel Rosauro

O evento também contou com a presença dos vereadores Daniel Diniz (PT) e Celita da Silva (PT), além da presidente do PT/SM, Helen Cabral. Destaque para Ivo Cassol, que é membro do Diretório do PT/SM, e é um dos principais apoiadores do Projeto nos últimos 20 anos.

“A articulação com os consumidores foi fundamental para o crescimento do Projeto, pois não adianta ter os produtos se não tem público. Além disso, a não acomodação dos grupos de Economia Solidária também foi determinante para o sucesso de todas as feiras que se realizam até hoje”, avalia Cassol.

Um exemplo de perseverança na Economia Solidária é o casal Claudio Soares Moraes e Maria Eraci Moraes, do distrito de Arroio do Só. Hoje, eles estão aposentados da lida no campo, mas há 25 anos foram pioneiros no Feirão Colonial.

“Dom Ivo foi lá no distrito e falou para vendermos os produtos. Começamos com poucas coisas e depois fomos crescendo”, relata Claudio.

Já Maria Eraci agradece ao Projeto pelo futuro que proporcionou a sua família. Hoje, o filho do casal produz cuias que são vendidas em todo o país.

“Começamos tudo aqui no Projeto. Hoje, nosso filho exporta cerca de 15 mil cuias por mês”, afirma.

Para irmã Lourdes Dill, o trabalho desenvolvido pelo Projeto se torna gigantesco quando pequenas iniciativas são colocadas em rede.

“Tenho a alegria de ter iniciado junto com Dom Ivo e seguimos em frente. Temos a certeza de que estamos no caminho certo”, defende a religiosa.

Ao final do ato, foi distribuído o jornal dos 30 anos do Projeto e foi partilhada uma mesa com vários pratos produzidos por grupos de Economia Solidária.

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