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OBSERVATÓRIO. Em jogo, mais que uma mera vaga adicional. E tudo será decidido mesmo é no Supremo

Decisão será tomada aqui, no plenário do STF. E o Rio Grande pode perder deputados
Decisão será tomada aqui, no plenário do STF. E o Rio Grande pode perder deputados

Reviravolta no entendimento dos ministros do Supremo Tribunal Federal pode ter grande significado no pleito de outubro. Trata-se da redução no tamanho das bancadas de vários estados, inclusive o Rio Grande do Sul. Já há o entendimento consolidado, com sete votos em 10, que garante validade a resolução do Tribunal Superior Eleitoral, que, mantendo o total de deputados federais e estaduais, redistribui o número.

Deixando de lado outras regiões, no território gaúcho a bancada federal se reduziria de 31 para 30 deputados. Na Assembleia, os atuais 55 passariam a 54. Isso, creia, vai muito além do mero aumento do quociente eleitoral (mínimo de votos necessário aos partidos e/ou coligações, para conquistar cadeira). Há também um componente emocional que afeta diretamente os candidatos.

Bem entendido que isso vale para concorrentes competitivos e por sigla ou aliança que têm chances de eleição. Isso não importa muito aos que só estão contribuindo com a agremiação ou, mesmo, ganham tempo e experiência para tentativas futuras.

Para entender melhor, confira três exemplos locais em que, se a norma já vigorasse, provavelmente estariam fora do parlamento. São os casos de Paulo Pimenta e Fabiano Pereira, do PT, e Jorge Pozzobom, do PSDB. Os três, na primeira eleição, conquistaram a última vaga. E por pouquíssimos votos de diferença. Se o número de cadeiras na Assembleia fosse 54, talvez não estivessem onde estão.

Em 1998, Pimenta concorreu pela primeira vez ao parlamento gaúcho. Foi o último da aliança ponteada pelo PT. E fez apenas 28 além de quem ficou na primeira suplência. Em 2002, o também petista Fabiano só obteve a última vaga, por 161 votos. E agora, em 2010, Pozzobom ficou na rabeira da nominata tucana. E levou a vaga por singelos 343 votos. Vai daí que talvez seja bom levar mesmo a sério o que está prestes a ser confirmado pelo STF.

 

 

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