Saúde

SAÚDE. Valdeci Oliveira denuncia boicote à região

“Aqui, na Região Central, não se abre hospital pronto e não se consegue sequer manter os serviços já existentes”, aponta Valdeci. Foto Assembleia Legislativa / Divulgação

Por Tiago Machado / Assessoria de imprensa de Valdeci

A falta de ações do governo do Estado para garantir a abertura do Hospital Regional, amenizar a superlotação do Hospital Universitário (HUSM) e contornar a possibilidade de suspensão de partos na Casa de Saúde são graves e podem não ser meras coincidências, avalia o deputado estadual Valdeci Oliveira. Para ele, o cenário existente no setor indica que a cidade e a Região Central podem estar sendo alvos de algum tipo de boicote.

“Em geral, a saúde do Estado vai muito mal. Mas as poucas ações que são implementadas nessa área, seja as medidas próprias, seja as parcerias, são voltadas quase que exclusivamente para o eixo Porto Alegre-Caxias. Recentemente se divulgou uma notícia de que Porto Alegre em poucos meses vai receber um hospital de mais de 200 leitos. Aqui, na Região Central, não se abre hospital pronto e não se consegue sequer manter os serviços já existentes. Gostaria muito que alguma autoridade explicasse o porquê dessa diferença de tratamento”, lamentou Valdeci.

Para Valdeci, é inaceitável que a Secretaria Estadual da Saúde não mobilize suas equipes de forma urgente para priorizar a solução dos problemas que afetam uma região de quase um milhão de habitantes.

“O governo do Estado trata a saúde de Santa Maria e da Região Central como a última das prioridades. A crise existente não incomoda nem um pouco as autoridades palacianas. Uma situação dessas exigia, no mínimo, a criação de uma força-tarefa ou de um gabinete de crise estadual. Mas hoje infelizmente sequer se sabe quem é o secretário estadual da Saúde, pois ele só aparece na mídia quando o assunto é ameno para a sua pasta”, disparou Valdeci.

Na próxima semana, o deputado vai denunciar essa situação à Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa e ao próprio presidente do Parlamento gaúcho. “O descaso com a saúde de Santa Maria diz respeito a todo Estado, pois se aqui os serviços continuarem não funcionamento, a demanda vai estourar em outras regiões”, assinalou.

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5 Comentários

  1. Sendo contrário às medidas e ajudando a impedi-las, esse sim é um tipo de boicote real, pois mantém o estado lamentável das contas públicas, emperra as mudanças que precisam ser feitas para que as coisas melhorem para toda a sociedade. Deixar a estrutura operacional do Estado como está, mantendo os paquidermes estatais, é carimbar os privilégios de alguns em detrimento de toda a sociedade.

  2. Todas as regiões dizem que estão sendo boicotadas em alguma ou outra coisa. Na verdade a origem disso é que a fonte de recursos não só secou como virou um deserto.

    Mas se o senhor e os seus afins ideológicos votassem favoravelmente as medidas para: – o acerto das contas públicas; – o fim dos privilégios do serviço público. – a venda dos paquidermes e dos bilionários passivos que o Estado tem, todas as regiões seriam melhor atendidas e os salários dos professores e da brava Polícia Militar seriam pagos em dia. Então, não vai se mexer para votar as medidas para finalmente acertar as contas pelos caminhos corretos?

  3. Santa Maria tem diversos problemas, dentre eles o bairrismo acéfalo exacerbado, a mentalidade insular (cômico é os que falam em cosmopolitismo, vide bairrismo), por aí vai. Arrumar um “inimigo externo” para ganhar votos é mais uma “esperteza”.

  4. Valdeci, além de não ter preparo para a função que exerce, como todo petista usa a demagogia para explorar a ignorância da população em geral para auferir benefícios eleitorais.
    Desde 2013 a capital perdeu mais de 300 leitos, sem mencionar os hospitais que andaram fechando. Hospital Espírita tinha área ociosa. Prefeitura da capital andou negociando com meio mundo e conseguiu angariar recursos (inclusive federais) para abrir os 200 leitos (un 10% são para UTI). Por que não é um “boicote” à região? Porque para a capital convergem doentes de todo o estado, como o sistema está ruindo, a situação estava insustentável.

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