Jannah Theme License is not validated, Go to the theme options page to validate the license, You need a single license for each domain name.
Destaque

CPI. “O que constatamos até agora é o descaso com a condução do dinheiro público”, afirma relator

CPI do Parque de Máquinas realizou quatro oitivas na tarde dessa quarta-feira (25). Foto Maiquel Rosauro

Por Maiquel Rosauro

O relator da CPI do Parque de Máquinas, Marion Mortari (PSD), terminou as oitivas dessa quarta-feira (25) indignado com as novas descobertas da investigação. Para o parlamentar, está cada vez mais evidente o descaso da Administração passada com o patrimônio público.

“O que constatamos até agora é o descaso com a condução do dinheiro público e com o conserto do maquinário, pois não havia controle e nem ordem de serviço. É triste essa situação”, afirma Mortari.

Quatro testemunhas foram ouvidas no Plenário da Câmara de Vereadores nessa quarta. O primeiro interrogado foi o empresário Edgar Coradini, proprietário da Casa das Mangueiras, que prestava serviços para o Município. Ele relatou que a gestão passada da Prefeitura ficou devendo R$ 8,7 mil para sua empresa devido a serviços prestados e não pagos.

Na sequência, o único engenheiro mecânico da Prefeitura, Sidinei Pereira, responsável pelos laudos de máquinas direcionadas à leilão, relatou que pediu vários relatórios ao Executivo questionando por que alguns equipamentos estavam desmontados. Também explicou que não era favorável à compra de maquinário chinês, mas disse que o relatório técnico não pode se sobrepor à legislação. Logo, no processo licitatório, sempre venceria o maquinário de menor preço, independente da origem do produto e da dificuldade de reposição das peças.

Adelar Ruviero, dono da Borracharia do Paraguai, relatou em seguida que a Administração passada ficou devendo mais de R$ 50 mil para sua empresa. Segundo ele, foram realizados serviços com o valor acima do empenhado (R$ 5 mil mensais) com a promessa verbal de pagamento pelo ex-secretário de Infraestrutura Tubias Calil (PMDB).

“Socorri a Prefeitura para não deixar os caminhões empenhados”, relatou Ruviero.

Durante o depoimento de Ruviero também ficou claro que não havia um controle sobre os equipamentos que eram levados para conserto, pois não era emitida ordem de serviço. Bastava algum servidor chegar à borracharia com um pneu surrado e solicitar o conserto. Para cada serviço, segundo o proprietário, eram emitidos recibos, inclusive, com cópia para a Secretaria de Infraestrutura.

A última oitiva ocorreu com o atual chefe da oficina, João Márcio Hernandes, que atuava como operador de máquina na gestão passada. Ele relatou que o contrato com a Mak Máquinas foi renovado em maio deste ano para o serviço de manutenção de alguns equipamentos. Porém, hoje o serviço é realizado dentro do Parque de Máquinas da Prefeitura por dois mecânicos e não na sede da empresa, como era feito na Administração anterior da Prefeitura.

Além de Maneco, participaram das oitivas dessa quarta o presidente da CPI, Juliano Soares – Juba (PSDB) e Vanderlei Araujo (PP), vice. Os vereadores Manoel Badke – Maneco (DEM) e Valdir Oliveira (PT) também estavam presentes. Na próxima quarta (1º), os parlamentares pretendem ouvir outros proprietários de empresas que prestavam serviços para o Executivo.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo