EDUCAÇÃO. Contingenciamento retira R$ 152 milhões da UFSM. R$ 92 milhões eram para investir
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Da Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor da UFSM, com foto de Marionaldo Ferreira
O reitor da UFSM, professor Paulo Afonso Burmann, participou segunda-feira (9), de uma reunião na Câmara de Vereadores de Santa Maria. A pauta do encontro foi a situação orçamentária da Universidade. A reunião foi promovida pela Frente Parlamentar de Apoio às Universidades Públicas e aos Institutos Federais de Educação da Câmara.
Na ocasião, o reitor apresentou a evolução orçamentária da UFSM, no período de 2014 a 2017. Burmann destacou os contingenciamentos orçamentários que vêm sendo impostos à Universidade desde 2014 e que, em 2017, já somam R$ 152,39 milhões em recursos que deixaram de ser investidos. Deste valor, R$ 92 milhões referem-se ao orçamento de investimento e R$ 60,39 milhões da verba de custeio contingenciados. “Estamos vivendo um paradoxo: a universidade crescendo e os investimentos diminuindo”, afirmou o reitor.
Burmann ainda reforçou a importância da mobilização política dos vereadores junto aos parlamentares da bancada gaúcha em Brasília, no sentido de buscar a sensibilização do governo federal. As Universidades e Institutos Federais reivindicam a liberação integral dos valores aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017 e a garantia de que, para a LOA de 2018, seja mantido, no mínimo, o mesmo orçamento aprovado para 2017.
Entre os encaminhamentos da reunião, está a previsão de realização, no mês de novembro, de uma audiência e uma sessão plenária com tribuna livre para aprofundar o debate e o apoio das lideranças santa-marienses à Universidade. O apoio da Câmara de Vereadores de Santa Maria se soma a iniciativas semelhantes que já vem sendo promovidas nos demais municípios em que a UFSM mantém campi, como Frederico Westphalen, Palmeira das Missões e Cachoeira do Sul.
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92 milhões era para construir prédios, aqui, em Cachoeira, etc. Tirando a cifra, o resto da notícia é requentada. Pressão política é abobrinha, falta dinheiro em Brasília também e a UFSM não é melhor e nem pior do que as outras IFES.
O resto é mais do mesmo, autopromoção, “reitorar é construir prédios”.
Daí entramos na questão do “muro”. Falam na importância da universidade, só que existe uma distorção no Brasil. O papel que as IFES desempenham é muito diferente do que uma insituição alemã (ou suíça, ou americana, ou francesa) do mesmo tipo exerce na sociedade alemã. Desculpa tupiniquim é a de praxe, a mesma de qualquer repartição pública: falta gente, faltam recursos, falta “valorização”.