SALA DE DEBATE. Situação da Casa de Saúde, um hospital municipal. Ah, e desarmamento e bem mais
O “Sala de Debate” de hoje, sob ancoragem de Roberto Bisogno, na Rádio Antena 1, foi um mix com vários temas discutidos por este editor e também Antonio Candido Ribeiro e Péricles Lamartine Palma da Costa.
Mas dois, quem sabe, é possível que se destaquem – embora vários outros surgissem. Um é o esclarecimento que as responsabilidades pela Casa de Saúde são da Sefas (o braço para a saúde, da congregação franciscana), mas também da Prefeitura. Afinal, não é um hospital privado, mas público e municipal, com gestão privada por decisão do Executivo.
E também tem a questão do desarmamento e as opiniões (aparentemente majoritárias) em favor da liberação das armas para que se as tenha na residência do proprietário. E, claro, pra ninguém dizer que não se falou nisso, há a sessão da Assembleia, Segurança Pública e… e… e…
Pooois é.
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Reforma tributária muito provavelmente não saia do papel. Atualmente a população não tem muita noção do tanto que paga. Ninguém duvide que uma mudança agora não mude os nomes, troque algumas alíquotas e o resultado final seja um aumento de carga tributária para financiar a corte em Brasília. Relacionado a isto existem as emendas parlamentares. Se o Congresso perder as emendas, perde poder. Deputados federais viram praticamente supervereadores como os estaduais. Não demora muito irão questionar o número de assessores e as regalias.
Gilmar Mendes não está sempre errado só porque é Gilmar Mendes. Barroso não está sempre certo só porque é Barroso. Sérgio Cabral é PMDB, não é tucano. Queriam mandar ele para outro presídio por motivo simples. Ficou “galo” na audiência, quis criar caso com o juiz. Numa destas largou um “sua familia (a do juiz) trabalha com bijouterias”. A família do juiz não está em discussão no processo para começo de conversa. Segundo lugar, por que um sujeito já condenado anda pesquisando família de juiz? Gilmar Mendes deu o HC por considerar não haver ameaça. Espera-se que o fato tenha servido para fazer com que o “paciente” baixe a bola.
OAB é o sindicato da corporação dos advogados. O mimimi de “voz do cidadão” é conversa mole, uns são mais “cidadãos” que outros, instituição já não é a mesma de outros tempos. Vide reforma trabalhista. São “menos direitos”? Na verdade são menos ações trabalhistas. Logo é menos dinheiro no bolso dos advogados trabalhistas. Logo eles começam a pegar causas na área civil, por exemplo, aumentando a competição em outra área que também perde dinheiro. Logo “é um absurdo”!
A grande vantagem das colunas de opinião dos jornais impressos é que as bobagens escritas ficam documentadas para a posteridade. Na aldeia, para nossa desgraça, elas não são poucas. Um dos conceitos da economia é a “estagflação”: inflação alta, atividade econômica baixa (logo crescimento baixo) e desemprego alto. Em 2015 a inflação chegou a mais de 10% mesmo com a economia encolhendo quase 4%. Na metade de 2016 (Dilma não tinha caído), olhando o resultado acumulado dos últimos 12 meses, o PIB tinha encolhido quase 5% , a inflação estava em 9% e o desemprego em 11%. No meio desta brincadeira tem uma parcela de culpa dos preços administrados, dentre eles a gasolina. Ou seja, existem outros fatores que afetam a inflação (câmbio, safra agrícola, etc).
Se uma criatura está com a vida toda certinha, tem um bom plano de saúde, mora numa residência confortável, não é assaltado uma vez por semana, mora numa região relativamente central, tem um bom carro, ganha uns trinta mil por mês, sem dúvida o maior problema dela são os buracos nas ruas.
Primeira constatação: novo âncora é menos “enrolado” e não fica emitindo sons estranhos (“eh, aaaah” ) enquanto se desenrola. Também não perde tempo tentando ser engraçado sem sucesso. Segunda constatação: editor estava de bom humor e animado, tanto que até deixou os outros falarem um pouquinho. Programa pareceu uma palestra com leves intervenções. Vermelhinhos gostam de monopolizar a fala.