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TEMPORAL. Entenda como o decreto de situação de emergência irá auxiliar na reconstrução de Sta Maria

A primeira estimativa de conserto da Escola Coronel Pillar, indica ser necessário o investimento de R$ 250 mil. Foto Jean Maidana

Por Maiquel Rosauro

Um minucioso levantamento dos estragos causados pelo temporal da madrugada de quinta-feira (19) será realizado neste final de semana pela Prefeitura de Santa Maria e por órgãos do governo do Estado que atuam no município. O objetivo é detalhar os estragos e chegar ao valor aproximado dos consertos. Após isso, na segunda-feira (22), deve ser decretado situação de emergência no município.

A minuta do decreto do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) já está pronta e será assinada após a conclusão levantamento. Na sequência, o estudo será remetido à Diretoria Estadual de Defesa Civil para posterior homologação do governador José Ivo Sartori (PMDB).

“A homologação do governador indica o reconhecimento do governo Federal. Significa que movimentamos o Sistema Nacional da Defesa Civil, importante para o repasse de recursos e para criar uma situação de risco especial, que possibilite o Município movimentar seu orçamento para essas demandas. Também, possibilita que as pessoas da comunidade tenham acesso a determinados programas, como, por exemplo, Fundo de Garantia, para quem teve casas danificadas, e programas de financiamento como Pronaf e Proagro”, explica o coordenador regional da Defesa Civil, major Gerson Freitas Marques.

Secretários Fabiano Pereira e Cezar Schirmer marcaram presença na reunião dos órgãos do Estado, no auditório da Corsan. Foto Maiquel Rosauro

Em reunião realizada no auditório da Corsan de Santa Maria, na tarde dessa sexta-feira (20), o chefe da Casa Militar, coronel Alexandre Martins, sugeriu para Pozzobom ter calma e tranquilidade na montagem dos danos.

“O senhor poderia assinar hoje e teríamos a certeza que estaria certo, e nós ainda encaminharíamos para homologação e reconhecimento federal. Mas tendo tempo para aguardar até segunda-feira e ter mais dados, mais laudos e comprovantes dos prejuízos e danos, vai ser importante para que o recurso venha mais rápido e de forma mais precisa”, destacou Martins.

Também participaram do encontro na Corsan, o secretário de Obras, Saneamento e Habitação, Fabiano Pereira (PSB), e o secretário de Segurança Pública, Cezar Schirmer (PMBD).

Prejuízo pode girar em torno de R$ 5 milhões

No Comando dos Bombeiros, Executivo apresentou levantamento dos prejuízos causados pelo temporal. Foto Maiquel Rosauro

No início da tarde de sexta, a Prefeitura reuniu a imprensa para um coletiva no Comando Regional dos Bombeiros. No local, o Executivo informou que, pelo menos, 1,2 mil famílias foram atingidas pelo temporal. A estimativa é que sejam necessárias cerca de 25 mil telhas de amianto para serem destinadas à comunidade (com casas parciais ou integralmente destelhadas), o que teria um custo de aproximadamente R$ 200 mil.

Segundo Pozzobom, das 44 unidades de saúde, pelo menos 15 sofreram algum tipo de avaria. Com relação às escolas municipais, das 78 instituições, 53 precisaram interromper as aulas. O interior também contabilizou estragos, sendo que 60% das lavouras de fumo, 70% das plantações de tomate e 50% das de verdura foram destruídas.

No total, 276 ocorrências graves foram prontamente atendidas, com mais de 120 postes danificados, a um custo de R$ 600 mil.

As instituições do governo do Estado também registraram estragos. No total, 11 escolas estaduais, o Quartel e o Hospital da Brigada Militar, além do reservatório de água do presídio sofreram danos. A pior situação é na Escola Coronel Pillar, cujo levantamento inicial dos consertos gira em torno de R$ 250 mil.

A primeira estimativa dos órgãos do Estado indica que seja necessário investir cerca de R$ 1,5 milhão nos consertos das unidades. Somando aos estudos iniciais da Prefeitura, calcula-se que o prejuízo estimado do vendaval em Santa Maria chegue a R$ 5 milhões. Porém, este valor ainda não é oficial e os números exatos serão calculados nos próximos dias.

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Um Comentário

  1. Tudo isto é muito bonito, parece que estão sendo tomadas muitas providências, que muita coisa está acontecendo. Mas falta informação. Nas calamidades do passado, depois de assinado o decreto, quanto tempo levou para o dinheiro aparecer? Tem mais, existe uma crise. Não adianta criar expectativas para daqui duas semanas sentar a pua nos respectivos governos porque o dinheiro não apareceu.

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