CÂMARA. Bancada petista estuda pedido de CPI para apurar possíveis irregularidades na obra da sede
Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Equipe do Site
A construção do novo prédio da Câmara de Vereadores pode provocar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). É o que cogita a bancada petista após as informações divulgadas com exclusividade pelo site na terça-feira (14), o qual tornou público o parecer do procurador-geral do Ministério Público de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (MPC), Geraldo Costa da Camino, sobre a obra (AQUI).
Segundo o parecer, entre os problemas verificados na obra estão falhas no processo licitatório, falhas dos procedimentos de fiscalização, aditamento de valor contratual sem amparo legal e pagamento de quantitativos não executados (concreto e ferragens).
Além disso, o procurador determina que três ex-presidentes do Legislativo devolvam um total de R$ 672.872,78 aos cofres públicos, sendo R$ 8.374,15 para Sandra Rebelato (PP); R$ 157.178,23 para Manoel Badke – Maneco (DEM) e R$ 507.320,40 para Marcelo Bisogno (PDT).
O líder da bancada do PT, Daniel Diniz (PT), solicitou uma reunião com o presidente da Casa, Admar Pozzobom (PSDB), para tratar do assunto na próxima semana.
“Estamos estudando juridicamente qual será o posicionamento da nossa bancada em relação à situação da construção da obra, as informações divulgadas são gravíssimas e precisamos de total transparência no assunto”, informa Diniz.
Ué?
Vereador PEDINDO investigação?
A bancada fala de CPI de Comissão PARLAMENTAR de Inquérito. Não é e nunca será da Prefeitura.
Estaria o Vereador pedindo uma Sindicância? Um Processo Administrativo?
Seria bom deixar claro o papel de cada “casa” e nestas horas se entende os “equívocos” que se aponta.
Uns chamaria de “trapalhadas” mas parece que é vocabulário.
Mãos limpas no conceito microbiológico? Estão sempre “limpas”?
Sempre há uma sujeirinha embaixo das “zunhas”. Nem com escovinha.
Tem que estudar, muito, bastante, fim de ano, notas ruins.
Estudar o que?
Melhor não gastar tempo, já houve apontamentos e alguns DEVEM pagar pelos erros e omissões apontadas. Podem se defender.
Pragmaticamente o contribuinte vê um esqueleto de concreto, parado, ao lado do local onde 21 pessoas se reúnem semanalmente para verificar e apontar erros do executivo.
Devem ter ficado com inveja do Edifício abandonado da Rio Branco e quiserem ter o seu.
Seria bom estudar COMO resolver este problema. Como gastar melhor o dinheiro PÚBLICO.
Tem todo meu apoio e fui um dos que pedi que a prefeitura municipal procedesse uma investigação a respeito da obra. Quem tem as mãos limpas não tem medo de qualquer investigação.