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ESTADO. Professores em greve solicitarão ao MP a intermediação para negociar com Governo do Estado

Educadores estaduais estão em greve há mais de 70 dias. Nessa quinta (16), categoria se reuniu em assembleia na Escola Cilon Rosa

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Equipe do Site

Dezenas de educadores estaduais lotaram o auditório da Escola Cilon Rosa, em Santa Maria, em uma Plenária Aberta na tarde dessa quinta-feira (16). O objetivo foi discutir a greve da categoria, que já passa de 70 dias.

Atendendo determinação da Direção Central, os educadores aprovaram a realização de uma assembleia geral na sexta-feira (24), em Porto Alegre. A data sugerida será levada para a reunião do Conselho Geral do CPERS na próxima semana.

Em Santa Maria, a categoria possui diversas atividades marcadas para os próximos dias. Nesta sexta (15), a partir das 15h, haverá panfleteação e atividade cultural na Praça Saldanha Marinho. Já na segunda (20), às 13h30min, os educadores vão ao Ministério Público (MP).

“Uma comissão de pais, alunos e Comando de Greve vai até o MP para reivindicar uma posição do órgão frente à greve. Queremos pedir um intermédio para resolver o impasse junto às negociações com o governo do Estado e assim evitar que haja mais prejuízos para os alunos”, argumenta o diretor geral do 2º Núcleo, Rafael Torres.

Também na segunda, às 17h, os grevistas irão participar de um Ato Contra o Genocídio do Novo Negro, na Praça Saldanha Marinho.

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5 Comentários

  1. Toda greve de professores tem pauta desde sempre. Melhores condições para a educação, etc. Ganham o que se relaciona com o bolso e acaba a greve, Sempre foi assim.
    Esta história de “egoismo” é balela, do mesmo quilate do “ensinam para competir, não para cooperar”. Enquanto isto outros ensinam os filhos a “liderar”.
    Ensine seus filhos a pensarem por si próprios, a serem independentes. Caso contrário vão terceirizar a tomada de decisão dos rumos da vida para algum espertalhão. Vão virar gado na mão de gente que só faz falar, escrever e não acrescentam nada.

  2. Coloque seus filhos em escolas particulares… Se puder pagar é claro! Estamos querendo resolver os problemas existentes na educação, não somente de um ou dois filhos.. Ensine seus filhos a não olharem somente para seus próprios umbigos, como se fossem eles o centro do mundo. Deixe de ser egoísta….

    1. Os alunos não têm nada a ver com isso. É só greves que sabem fazer? Que falta de criatividade. Educação sem aulas nunca é educação, é férias antecipadas com aulas não à altura depois. Alunos não têm de pagar por todo o custo decorrente. É a tal de “operação padrão”: a sociedade paga a conta e os alunos se desqualificam, que serviço público!! Não tem como recuperar aulas com a mesma qualidade. Várias das reivindicações são de classe, não da educação, logo, fazer greves que prejudicam os alunos é o quê? Altruísmo? O sintoma de egoísmo é agir prejudicando terceiros que não tem nada a ver “com o pastel”, no caso com intenção de manter benefícios próprios ou da classe. O que o aluno tem a ver com a greve para manutenção da mamada da licença-prêmio? A licença-prêmio é importante para educação? Onde? No Suriname?

    2. Mais… o que o aluno tem a ver com o fato que as contas públicas estão “estouradas” desde sempre e não há como pagar salários em dia? Isso é tão evidente como 2+2=4, mas lá vem a grevezinha política sem sentido para ralar com os alunos. Isso se chama “mundo do avesso”. Greves prejudicam aqueles que dizem defender. Certamente muitos alunos do RS foram prejudicados no ENEM por falta de conteúdo (não só dessa greve, mas de anteriores também) e perderam vagas para alunos de outros Estados. Não tem volta. Não tem cota social que compense. Não tem preço que pague. Cobrar racionalidade de visão acertada das coisas não é egoísmo, é mostrar o “mundo do avesso” dos outros. Cadê a real preocupação com educação? Querem “salvar o mundo” e a educação e fecham as escolas. Só numa republiqueta mesmo.

  3. Assumam mais um fiasco e parem de prejudicar os alunos. Muitos perderam conteúdo para o ENEM e ficaram em desigualdade de condições com todos os concorrentes dos outros Estados, que não tiveram greve. Alunos não têm nada a ver com o problema.

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