Claudemir PereiraJornalismo

ESQUINA DEMOCRÁTICA. Luto oficial acabou. Mas…

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5 Comentários

  1. …ESTA CPI, vai ser um presente do PAPAI NOEL, irão encher o SACO , so que depois não comerão PERU , mas sim P I Z Z A …

  2. Prezadissimo Dr.SMANIOTTO, meu mais ilustre passageiro da Van que tinha destino à URCAMP São Gabriel,final dos anos 90, não esperava outro comentário vindo de sua parte. Brilhante, certeiro e cidadão.É essa dignidade e espirito de luta que precisamos resgatar, de algum canto escondido na alma, em nossos queridos santamarienses e gaúchos.Não se trata de vingar 239 mortes,mas sim de esclarecer, timtim por timtim todos, eu disse, todos os fatos e omissões que culminaram na mais triste madrugada de nossa história.Sem “peixarias”, “amizades”,”rabos presos”. Tenho filho e me apavoro(aliás,como qualquer pai) só em pensar no que esses familiares estão vivendo.É para que isso nunca mais se repita que precisamos FISCALIZAR. Com honestidade e imparcialidade. Sem raposas tomando conta do galinheiro,com o perdão da expressão chula. Força total para nossa Polícia e Judiciário.Um abraço.

  3. Enquanto o restante do mundo está solidário às vítimas, pais e sobreviventes da tragédia da boate Kiss, parte dos vereadores da cidade tratam com desrespeito a todos nós.

    Enquanto todos buscam apurar os fatos,as causas da tragédia e a responsabilização dos agentes que permitiram o funcionamento da boate, estes “vereadores” manobram para esconder e não permitir que a verdade apareça.

    Toda a população percebeu a manobra deste grupo, que vai na contramão dos interesses da sociedade.

    Quem eles querem proteger??
    Que interesses os motivam para agir deste modo??
    Quem eles querem enganar??

  4. Santa Maria de lós Buenos Ayres (sim, este é o nome da Capital dos Argentinos), dezembro de 2004, centenas de mortos na discoteca República Cromañón. Santa Maria da Boca do Monte, janeiro de 2013, centenas de mortos na Boate Kiss. Em ambos os locais a tragédia começou com o uso de fogos de artifício no interior da boate. Na capital Portenha o acidente provocou uma série de mudanças na segurança nas casas noturnas. As medidas incluíram mais sinalização interna das discotecas indicando a saída de emergência, menos tolerância no tocante ao limite de público autorizado para cada local e a colocação de cartazes indicando a quantidade permitida de pessoas no recinto. As medidas foram definidas após reunião com empresários do ramo, músicos, arquitetos, engenheiros e os grupos que representam os pais das vítimas daquela tragédia (não existiam políticos). Na prática, a tragédia na casa noturna Argentina, gerou uma série de medidas batizadas de “Efeito Cromañón”. Logo após o episódio, que ocorreu no dia 30 de dezembro de 2004, várias casas noturnas foram interditadas no país. Levantamentos indicaram, na ocasião que apenas 1/3 das quase duzentas casas noturnas da cidade, atendiam as exigências de segurança. Investigações policiais e judiciais revelaram que a discoteca República Cromañón tinha o certificado de bombeiros vencido, cerca do triplo de público permitido e problemas com a saída de emergência. A perícia apontou que o uso de pirotecnia provocou o incêndio, que gerou uma fumaça mortal. A tragédia provocou prisões de empresários, dos músicos e destituição de políticos na cidade. E aqui, o que está sendo feito? Uma CPI que foi requerida por quem é da base de apoio do Executivo, e que, em tese, deveria ter fiscalizado BEM o local da tragédia, juntamente com os Bombeiros (FUNREBOM). A culpa foi exclusiva dos músicos, dos proprietários da casa? Onde estava o ente público que não cumpriu com suas atribuições legais? As taxas foram cobradas concomitantemente por Bombeiros e Município. Foi informado que existiram seis negativas de manutenção da casa aberta, ou seja, não resta dúvida que existiam problemas, e que, estes eram conhecidos das autoridades. Então, qual o motivo de tamanha omissão? Duas Santas, Santa Maria, irmãs de nome, irmãs siamesas unidas a fogo de forma assustadora. Deverão ser fraternas também nas punições às omissões estampadas e escancaradas. A você, basta uma saída! Não silencie. Transforme LUTE.
    Luiz Fernando Smaniotto, Advogado, Pós Graduado em Direito Público, Doutorando pela UBA – Universidade de Buenos Aires – Argentina.

  5. Claudemir, me permita tecer o seguinte comentário:
    Uma CPI não sai do papel se ela não tiver um fato determinante. Ou seja, um objeto específico a ser averiguado. Sendo assim, onde está o fato determinante ou específico no pedido de CPI da ala governista da Câmara de Santa Maria?

    Assim está escrito no requerimento dos vereadores governistas:
    (…) os vereadores subscrevem pedido de uma CPI para apurar Fatos e implicações que envolvem a tragédia ocorrida no último dia 27 de janeiro de 2013 na cidade Santa Maria.(…)
    Ora, “fatos” é o que ocorreu no dia. “Implicações” é tudo o que do fato decorre, ou seja, o futuro. O que ocorreu no dia e suas decorrências todos nós já temos conhecimento. O que queremos saber é o que aconteceu no PASSADO. Como que as autorizações e alvarás sem as devidas condições foram concedidas. Foi a partir daí que a tragédia aconteceu. E mais, onde está escrito no documento goverista que o “fato” se refere ao ocorrido na boate Kiss? Ou seja, o requerimento é vago e mal intencionado. É um total desrespeito com a dor que habita milhares de corações.

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