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POLÍTICA. Centrais sindicais se reúnem e, unificadas, aprovam greve geral contra Reforma da Previdência

CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Intersindical, Nova Central e UGT na sede da Força: “reforma acaba com aposentadoria”

Da Rede Brasil Atual, no jornal eletrônico SUL21, com foto de Divulgação/Força Sindical

Representantes das nove centrais sindicais confirmaram hoje (sexta, 24) a decisão de realizar uma greve nacional contra a reforma da Previdência, marcando para a paralisação para 5 de dezembro. Em reunião na sede da Força Sindical, na região central de São Paulo, os dirigentes confirmaram posição aprovada durante ato duas semanas atrás na Praça da Sé, quando se discutiu uma paralisação caso o governo insistisse na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287.

Segundo nota divulgada logo após o encontro, as centrais afirmam que definiram uma “greve nacional contra a nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo”. As entidades afirmam que a reforma “acaba com o direito à aposentadoria dos trabalhadores brasileiros”.

E acrescentam ao final, dirigindo-se ao Congresso: “Não mexa nos direitos dos trabalhadores!”.

Assinam a nota: CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força, Intersindical, Nova Central e UGT.

Ontem, em artigo, o presidente da CUT, Vagner Freitas, já havia alertado que haveria greve caso a proposta fosse retomada, afirmando que o governo, “desesperado em entregar qualquer reforma da Previdência aos seus financiadores”, apresentaria uma proposta mais “enxuta”, mas igualmente ruim.

O secretário-geral da central, Sérgio Nobre, destacou também a Lei 13.467, de “reforma” trabalhista, que segundo ele, poderia ficar ainda pior, considerando as mais de 800 emendas apresentadas à Medida Provisória 808, que altera trechos da lei recém-aprovada. “Imagine somar a essa tragédia a possibilidade de trabalhar a vida inteira e não se aposentar”, afirmou. “Todo brasileiro, independentemente da categoria, tem motivo de sobra para cruzar os braços e ir às ruas no dia 5 de dezembro.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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2 Comentários

  1. Força Sindical do Paulinho da Força. Luta ardorosamente pelo retorno da contribuição sindical. Se derem isto para ele, ficam a favor da reforma da previdência. Novas medidas dependem de novas “negociações”.

  2. Que “novidade”. Só não dizem quem é que vai pagar a conta de uma Previdência quebrada, parada no tempo das necessárias mudanças óbvias. Países civilizados sabem dessa realidade e agem periodicamente aumentando a idade mínima para não se quebrarem. E as regalias? Em que país civilizado tem a mamada de funcionários públicos terem menos taxa de contribuição que na iniciativa privada?

    No país do carnaval e futebol e com uma população de 1/3 de analfabetos funcionais, viva a eterna irresponsabilidade inconsequente com a coisa pública!!!

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