Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. E a discussão fica acalorada: ‘Viva o Natal’, matriz de desenvolvimento, racismo, cultura…

O âncora Bisogno e os convidados: Antonio Candido Ribeiro, o editor, Antonio Carlos Lemos e Péricles Costa (foto Gabriel Cervi Prado)

Houve momentos de grande disputa verbal, vamos dizer assim, entre meio dia e 1 e meia da tarde de hoje, no “Sala de Debate”, na “Rádio Antena 1”. Acalorou-se a discussão entre os participantes, este editor, Antonio Carlos Lemos, Antonio Candido Ribeiro e Péricles Lamartine Palma da Costa, mediados por Roberto Bisogno.

E os temas não poderiam ser, com o perdão pela expressão, mais explosivos: cultura (há ou não há, somos ou não somos a cidade da dita cuja), as matrizes para o desenvolvimento de Santa Maria (serviços, servidores públicos, indústria…) e a questão do racismo e da UFSM (aí, a coisa pegoou meeesmo”), tudo dentro da maior civilidade. Mas que a coisa ficou tensa, em alguns momentos, ah ficou. Ah, inclusive no momento em que se discutia a mudança do nome do evento natalino oficial, agora “Viva o Natal”, em contraposição ao “Natal do Coração”.  Foi quando.. bem…

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8 Comentários

  1. Se deixarmos como está, Santa Maria vai ficar assim. Até pode ser. Mas existem riscos. Parcelamento do salário do funcionalismo estadual já deve ter provocado algum efeito na economia da cidade. Salários do funcionalismo federal não deve aumentar no futuro próximo, não no mesmo ritmo dos anos anteriores. Existe a possibilidade não nula de ocorrer parcelamento do funcionalismo federal no futuro. A longo prazo a curva demográfica vai afetar o ensino superior na cidade. Vagas sobrando, pouca demanda. Alguns cursos sofrerão primeiro.
    Decadência, estagnação relativa, o nome não importa muito. Duvido que alguém discorde: a cidade era para estar muito melhor do que está.

  2. Cidade tem os “good ol’boys”, mas o novo shopping mostra que não conseguem “fechar” a cidade.
    “Temos coisas boas” geralmente vem acompanhado do “espírito de vira lata”. Auto-engano. Melhor dizer “ãhã” e deixar quieto.
    Schirmer encomendou um estudo sobre turismo em Santa Maria, um conhecido economista de POA. Média de ocupação dos leitos era algo como 30% no ano se não me engano. Economista conhecido de POA. Desenvolvimento merecia um estudo parecido. Não que os profissionais daqui não tenham competência, mas gente de fora sofre menos pressão, tem menos “interesses” e tem liberdade para falar algumas verdades que constrangiriam alguém da terra. Melhor: vai embora e pode ser xingado a vontade.
    Salvador da pátria não pode para presidente, mas a aldeia precisa de um.

  3. Desenvolvimento é um debate sem futuro na aldeia. Tem planejamento estratégico, existe o “Santa Maria que queremos”, mas são puro resultado do democratismo. Maior parte é sonhático, não tem compromisso com a realidade e com as possibilidades. Números e índices desenhados para o auto-engano.
    Incubadoras em Santa Maria (e o parque tecnológico) são para fazer o que dá para ser feito. Não existe nenhuma empresa que não tenha um similar em São Paulo, Curitiba ou Belo Horizonte. Mais uma vez, é o que a casa tem para oferecer com muito marketing positivo em cima e jargão politicamente correto (inovação, sustentabilidade, responsabilidade social, etc). Empresa que saiu da cidade porque “a prefeitura não apoiou” só tem uma explicação: não era sustentável e precisava de subsídio por mais tempo.

  4. Esporte mais praticado na cidade é o auto-engano. Falam em números como se os números mudassem alguma coisa. A quantidade resolve. Segunda maior feira do livro a céu aberto, uma verdadeira piada. Como se a relevância de uma feira do livro se medisse por metro quadrado coberto ou descoberto. A feira é a que mais lança obras de autores locais. Até parece que existe uns 100 Ericos Verissimos, umas 100 Clarices Lispectors e uns 200 Josués Guimarães na aldeia. Na verdade existe um grupo que vive trocando elogios e tapinhas nas costas, uns dizendo para os outros o quanto são bons. A UFSM continua sendo a melhor universidade do bairro Camobi.
    Resumo? Típico pensamento tacanho de cidade interiorana. Devido a completa escassez de talento começam a dizer que é “muito bom” o que a casa tem para oferecer.

  5. Santa Maria Frente a Frente é um programa que já não assisto mais e faz tempo. Antigamente tinha Celso Celidonio, Jorge Cunha, Salvador Penteado, era um sagu, mas pelo menos havia debate. Visões díspares sobre diversos assuntos. Agora, sem desmerecer nenhum convidado, é o que a casa tem para oferecer.
    Música no centro? O melhor é o cantor gospel, de longe. E os incaicos de incaicos só tem a roupa, volta e meia estão tocando ABBA, algo um tanto quanto surrealista.

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