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ASSEMBLEIA. Estudantes da UFSM relatam casos de racismo e recebem a solidariedade dos parlamentares

A convite de Valdeci Oliveira, estudantes da UFSM vão à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia relatar casos de racismo

Por TIAGO MACHADO (texto) e CHRISTIANO ERCOLANI (foto), da Assessoria do Parlamentar

A pedido do deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa recebeu, nessa quarta (6), os estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Elisandro Ferreira e Mariane Perez. Eles foram ao Parlamento relatar os casos de racismo ocorridos recentemente na instituição santa-mariense e receber apoio na luta contra a discriminação.

Elisandro, que é acadêmico de Direito, foi um dos alvos dos ataques de intolerância. “Esse fato abalou muito a minha estrutura psicológica. Só estou na universidade ainda, porque meus colegas e a própria reitoria da UFSM estão me levando. O racismo na sociedade, não só dentro da universidade, tem de ser extinto, abolido. Estou aqui para pedir o apoio de vocês nessa luta”, disse Elisandro aos parlamentares.

Os estudantes receberam a solidariedade e o apoio imediato do presidente da CCDH, Jeferson Fernandes, e dos demais deputados presentes: Valdeci Oliveira (PT), Manuela D´Avila (PCdoB), Miriam Marroni (PT) e Bombeiro Bianchini (PPL).

“Foram atitudes covardes e profundamente lamentáveis. Quando o Elisandro me procurou, eu imediatamente acionei à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, por meio do presidente Jeferson, e marquei uma reunião com o delegado da Polícia Federal para acompanhar o caso. A posição da universidade e da reitoria, de também acompanhar diretamente os fatos, de dar todas as informações e de tomar as medidas necessárias, têm sido muito importante, conforme o próprio relato do delegado. Agora é lógico que isso (os casos de racismo) não é uma situação isolada. Tem gente gostando disso, alguns até que são representantes do povo. Que o Elisandro, que já superou dezenas de dificuldades para chegar onde chegou, seja forte e não desista de lutar, apesar desse verdadeiro “soco no estômago”, que é o racismo. Desistir é fortalecer os covardes”, afirmou Valdeci.

O representante da reitoria da UFSM, Claudio Corrêa, também participou da reunião e garantiu que a UFSM está tomando todas as medidas para coibir a discriminação e para punir os responsáveis. “Isso aconteceu. Mas isso não representa a universidade. O racismo e qualquer intolerância não representa a grande Universidade Federal de Santa Maria, uma das primeiras universidades do país a implantar o sistema de cotas e o nome social. Quando as autoridades competentes apontarem os culpados, a Procuradoria Geral da UFSM entrará com uma ação direta contra essa pessoa, seja ela quem for. Esses episódios envergonham a universidade, o Rio Grande do Sul e o país”, explicou.

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia definiu que também irá acompanhar a investigação que está sendo realizada pela Polícia Federal e pretende organizar, em parceria com a UFSM, um seminário sobre o tema do enfrentamento ao racismo, no início do ano que vem, em Santa Maria.

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