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LÁ DO FUNDO. Queridão Werner, “internas” do MDB, preocupação no PP, a sucessão petista, CCs regionais…

Por CLAUDEMIR PEREIRA (com fotos de Reprodução), Editor do Site

– Veterano e respeitadíssimo militante politico conservador, em solenidade pública no meio da semana, puxou o escriba para um lado e decretou: “o próximo prefeito de Santa Maria sairá do teu programa”.

– Esclarecendo: o “meu” programa, na verdade, é o “Sala de Debate”, do qual o editor participa há mais de 15 anos, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia e do qual foi âncora na maior parte do tempo.

– Esclarecendo 2: o “próximo Prefeito”, a que o militante se referia é o médico e ex-vereador Werner Rempel (foto acima).

– Não pareceu (embora citado) que a filiação ao PC do B fosse impeditivo a uma composição com Rempel, segundo o observador, hoje afastado, mas que já foi (ou será que é?) grandão como articulador.

– A propósito, a condição de Werner Rempel no comunismo do B santa-mariense (ele que foi incorporado junto com seu PPL) terá momento decisivo neste mês, mais exatamente no dia 21.

– Nessa data acontece a conferência municipal, com a eleição da nova direção. É o momento da união dos dois lados inclusive com a inclusão de ex-pepelistas (Rempel à frente) no comando.

– Outro partido protagonista também se movimenta. Em sequência, o petismo realiza seus congressos municipais (agora, dia 8, sábado), estaduais (outubro) e nacional (novembro).

– A tendência histórica (e que não deve se modificar agora) é a disputa interna entre as correntes de opinião que, defendem os militantes, oxigenam o PT.

– É possível, claro, em todos os níveis. Mas, no caso santa-mariense, ainda que dirigentes façam questão de dizer que há preservação dos espaços, é pra lá de nítido o predomínio de um grupo.

– A corrente Resistência, que já era maioria, com a liderança do deputado federal Paulo Pimenta, virou supermajoritária, a partir da entrada dos que se reuniam em torno do deputado estadual Valdeci Oliveira.

– Assim é que, depois dos debates já havidos e incluindo o que ainda ocorrerá (imagem ao lado), ninguém tem dúvida do resultado numérico do congresso municipal da agremiação.

– Por larga maioria, será referendado Sidinei Cardoso Pereira como presidente do PT/SM, na disputa com o psicólogo Alex Monaiar, suplente de vereador.

– Ainda se discute, nos bastidores, a convenção municipal do MDB, em 24 de agosto, e que determinou a supremacia absoluta do grupo que já dirigia a agremiação.

– A novidade é o surgimento de informações de bastidores sobre a tentativa do acordo proposto pelos atuais dirigentes, e que ungiram Magali Marques da Rocha para mais um mandato presidencial.

– Os dissidentes, em reunião às vésperas do final do prazo para mudanças na chapa que concorreria na Convenção, reivindicaram, para fechar a questão, 17 posições entre as 60 disponíveis.

– Isso significaria algo em torno de um quarto do total, garantindo amplo domínio, de todo modo, do status quo. A proposta, porém, foi rejeitada.

– A contraproposta apresentada indicava a possibilidade de inclusão de até seis nomes, ou 10% do total. Foi, porém, recusada.

– Mesmo sem acordo, os “situacionistas” acabaram por incluir (porque eles aceitaram) outros cinco nomes no grupo que acabaria por ser eleito pela convenção.

Cida Brizola é citada como um “plano B” do PP para a disputa de 2020

–  Enquanto isso, no Progressistas (PP) a preocupação é outra, na medida em que parece consolidada a posição, inclusive com apoio dos dirigentes estaduais, em favor de candidatura própria a prefeito.

– Atenção: aqui se está falando de quem está no comando, pois na base podem acontecer divergências – como já ocorreu, lembre-se, há quarto anos, quando se discutiam as alianças municipais.

– Dito isto, o fato é que há uma sinalização de que Sérgio Cechin não estaria assim tããão interessado em concorrer a Prefeito.

– Até respeitaria a posição de romper com o PSDB (opção que não lhe agradaria, pessoalmente), mas não aceitaria liderar a chapa para o Executivo e se “aposentaria”.

– Diante disso, e se for confirmado, o PP teria (como acabará por fazer) que optar entre duas opções, inclusive voltar atrás e manter a dobradinha com o tucanato.

– A outra? Bancar outro nome para a Prefeitura (Cida Brizola? Sandra Rebelato?) e torcer para que partidos (DEM, PSL) potencialmente aliados com Cechin, mantenham-se unidos.

– Para fechar: por artes da obediência partidária não se notam murmúrios em torno da escolha do emedebista José Luis Eggres para seguir na coordenação regional da Educação em Santa Maria.

– Há respeito, inclusive, pelo desempenho dele na 8ª CRE. Mas isso não significa concordância com a decisão (respaltada por processo de seleção) do governador Eduardo Leite.

– Aliás, há manifesto temor com o destino de outro Cargo de Confiança, desta vez na Saúde. Afinal, se duvidar, o PSDB do governador até terá CCs Regionais importantes, mas menores.

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2 Comentários

  1. O Brando estranho é que em espaço público pessoas que souberam da candidatura de Werner e que tradicionalmente votam no PT, sabendo que Valdeci não concorreria afirmaram preferir votar em Werner do que nos nomes que o PT tem apresentado como possíveis candidatos. E não foram 1 nem 2 viu.

  2. Tão veterano que não sabe que o editor não tem mais programa. Alás, Dom Werner de La Mancha no tal programa tem solução para todos os problemas brasileiros, reais e imaginários, só não tem solução para os da aldeia. Possibilidade do vaticínio se concretizar? Se o PT desistir de candidato próprio e apoiar o PCdoB (Coligação Pá de Cal), um pleito apertado, etc. Senão, como diria o grande filósofo Papaéu: ‘Acho brabo!’.
    Corrente Resistência Socialista, editor quebrou o galho de novo. Alás, o ‘Molusco Livre’ já tem um indicio de bandeira brasileira, um verde e amarelo. Alguém deve ter lido ‘Marketing for Dummies’ no partido. Alás, por conta da rejeição da política em geral na última eleição nem petistas nem tucanos deram muita ênfase às cores do partido.

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