SALA DE DEBATE. Finanças públicas, problemas da educação e até futebol, na sexta-feira bem animada
Não há dúvida: foi um mix bastante variado de temas tratados hoje, no “Sala de Debate”, entre meio dia e 1 e meia, na Rádio Antena 1. Com, diga-se, graças à animação dos convidados, bastante trabalho para o mediador, Roberto Bisogno, se falou de um batalhao de coisas, inclusive a final do mundial de clubes de futebol, que tem amanhã o Grêmio como um dos protagonistas.
Em todo caso, se fosse destacar dois assuntos, as finanças públicas, os serviços da ECT e, sobretudo, os problemas sérios enfrentados pela educação (sobretudo a pública) predominaram, nas manifestações dos debatedores Antonio Candido Ribeiro, Jorge Cunha, Ricardo Blattes e Orlando Fonseca, além deste editor.
PARA OUVIR O “SALA” DE HOJE, BLOCO POR BLOCO, CLIQUE NOS LINQUES ABAIXO!!!
Não, vermelhinhos e “Não Vale a Pena Ver de Novo” são combinação que não valem o tempo gasto. Finanças Públicas? Um professor de história, um de português, dois jornalistas (um dentista também, para salvar), um causídico (não chega a ser um publicano de verdade apesar dos cabelos brancos) e um advogado/contador (que apesar de militante não dá para “matar con un dedo”). Dá para sair lorotas, debate não rola. Debate necessita discordância, necessita gente que saiba do que está falando.
ECT é a Kodak. A educação pública brasileira é a Kodak. Comparar o Brasil com ele mesmo é a receita da sub-mediocridade. Alás, Dilma comprando aviões da Suécia (e não dos americanos porque não queriam transferir tecnologia), submarinos da França e assinando convênios de tecnologia espacial com a Ucrânia (política internacional atrapalhou) dá uma pista. Grosso da pesquisa tupiniquim feita por servidores públicos é outra.