SALA DE DEBATE. Um passeio pela história dos bons restaurantes de SM. E, sim, política: Regional, Collor…
Para iniciar a semana, o “Sala de Debate”, provocado por uma notícia triste (o falecimento de Manoel Seabra, 84 anos, quatro filhos e seis netos e proprietário do Restaurante Vera Cruz), acabou por se transformar num programa leve – em que houve um verdadeiro passeio pela história dos bons restaurante (alguns, como o Moby Dick, não mais funcionando) que a cidade teve e tem.
Mas os convidados Antonio Candido Ribeiro e Elvandir José da Costa, com a mediação deste editor, se debruçaram também, além da gastronomia, sobre modas e costumes e, creia, até mesmo política, com particular destaque para o Hospital Regional e a recandidatura de Fernando Collor à Presidência da República.
PARA OUVIR O SALA DE HOJE, BLOCO POR BLOCO, CLIQUE NOS LINQUES ABAIXO!!!
Me metendo nas recordações gastronômicas:
1-Arrendatário dos RU’s Centro e Campus era o seu Ernesto Ferreira de Deus, que posteriormente foi dono do Galo de Ouro em frente ao Banrisul da Medianeira.
2-Moby Dick era no sub~solo da Sapataria Grande Gala, esquina da Rio Branco com Andradas (hoje Bradesco), comandado pelo seu Claudio e o seu Mulatto. Melhor bife a milanesa da cidade. Painel na parede era de autoria do Artista Plástico e Professor da UFSM chamado Carriconde.
3-O restaurante do Socepe (atual Bovinus) chamava-se Bier House.
4-Melhor comida alemã de Santa Maria foi o Fritz Krug, na Tuiuti que era comandado por um gringo, Antonio Zamberlan.
5-O Guaiaracá na Venâncio era o reduto do pessoal da imprensa, o dono era o seu Arlindo Sangoi.
6-No Vanoli no inicio da Rio Branco faziam o melhor vitaminoso e o sanduiche farroupilha da cidade. O braço direito do Vanoli era o Polaco.
7-No restaurante do Mario próximo ao Caridade se tomava o melhor Mocotó da cidade.
8-No Bar da Sulbra (atual Carhouse) o prato chefe era Chopp com Mandiopã.
9-No Bar Natal tinha o inigualável À la Minuta.
10-Os Fumacinhas tanto na Venâncio como na Floriano dão saudades, menos dos berros do Joaquim !!!!
E por aí vai, teria assunto para uma semana de programa.
Muita saudades !!!!!!
Baita lembrança, Gordo Incrédulo! O seu Ernesto Ferreira de Deus foi, também, presidente do Riograndense FC. Mais que saudades, fazem falta.