Economia

COMBUSTÍVEL. Presidente Temer diz que aumento no preço da gasolina é uma “agressão ao consumidor”

Em relação ao gás de cozinha, presidente Michel Temer solicitou estudos para avaliar redução do gás de cozinha para baixa renda. Foto Marcelo Camargo / Agência Brasil

Por Marcelo Brandão / Agência Brasil

O presidente Michel Temer determinou à área técnica do governo a realização de um estudo sobre a viabilidade de redução do preço do gás de cozinha para a população de baixa renda. Ainda não há decisão a respeito do tema. As informações são da assessoria de imprensa da Presidência da República.

O tema foi tratado entre o presidente e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, hoje (9). Ao sair do ministério para a reunião com o presidente, no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que, até agora, a única coisa concreta é a preocupação do governo sobre o assunto.

Mais cedo, Temer afirmou, em entrevista à Rádio Guaíba, que governo estuda medidas para reduzir o impacto do preço do gás de cozinha para os mais pobres, a serem anunciadas em breve. “Houve aumento no botijão do gás de cozinha e estou examinando uma fórmula de compensar esse aumento para os mais pobres porque é para eles que o gás de cozinha tem um efeito muito grande”, disse.

O governo também tem olhado com desconfiança para os aumentos da gasolina nos postos. Temer também disse considerar uma “agressão ao consumidor” o fato de que as reduções de preços da gasolina anunciadas pela Petrobras nas refinarias não são repassadas às bombas.

Segundo o presidente, o governo não vai permitir esse comportamento e foi determinado que a Polícia Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fiscalizem os postos.

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5 Comentários

  1. O caso em questão. O Temer, ao invés de reavaliar a mordida dos impostos e abrir concorrência contra a Petrobrás para que a empresa mais eficiente oferte um preço menor e tivéssemos a oportunidade de escolha, ou até privatizar a Petrobras, mas abrindo a concorrência da mesma forma, atos de um gestor de verdade, não, não faz, vai pelo caminho mais simples para ganhar votos, a demagogia.

    Mas a quem vai passar a conta? Ao tesouro? À Petrobras, que para não se descapitalizar vai precisar aumentar o combustível para todos, para compensar? Não existe almoço de graça, alguém sempre paga a conta do subsídio, mas isso ele não diz porque perde mais votos do que ganha com a notícia do subsídio.

  2. Demagogia barata do Temer. Eis a prova que é candidato. Parece a dama de vermelho que um dia foi a tv para falar de “boas novas”: “o milagre da eficiência petista” faria baixar as contas de energia em 18% para o consumidor particular. Para as empresas o desconto seria ainda maior. Foi reeleita e a dura realidade veio à tona, a conta foi às alturas. Isso se chama estelionato eleitoral.

  3. Antes que os picaretas de plantão comecem a falar em pré-sal, existem diferentes tipos de petróleo que se prestam melhor a diferentes finalidades. Alás, pré-sal se prestou a criação de lendas (quase tanto quanto o aquífero Guarani, que é descontínuo, que também pertence à Argentina e Paraguai, que é contaminado em alguns lugares, que é salobro em outros e que já é explorado há décadas em algumas localidades). Alás, quase ninguém menciona que também existe pré-sal em Angola e que já explorado por dinamarqueses, espanhóis, franceses, noruegueses, brasileiros e americanos (antes da asneira aparecer, as “sete irmãs” é isto mesmo, coisa da década de 70). Alás, os recordes de perfuração da Petrobrás e a “tecnologia exclusiva” são propaganda, só acredita quem quer.

  4. Não é tão simples assim. Não é defesa de ninguém, questão é descobrir quem tem mesmo responsabilidade. Brasil importa muita gasolina (cotação do dólar influencia). Tributação é algo, só no RS se não estou enganado são 25% de ICMS (e não é das alíquotas mais altas). Os tributos incidem sobre preço médio ponderado, não no preço da bomba.
    Gasolina comum tupiniquim tem 27% de acréscimo de etanol, influencia também.
    Postos têm todo tipo de problema (inclusive cartel). Um deles é a margem que não é lá estas coisas. Outro, se o sujeito compra 10 mil litros a dois reais gasta 20 mil. Se a Petrobrás aumenta para 2,5, na reposição vai gastar 25 mil, logo tem que aumentar o preço na bomba logo em seguida para diminuir o prejuízo. Se cai para 1,5 o benefício só aparece na reposição, a gasolina no “estoque” foi adquirida a 2. Existe um “atraso”.

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