O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors) e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) emitiram notas de repúdio à agressão sofrida pela repórter Renata de Medeiros (na foto acima, de Reprodução), da rádio Gaúcha. Neste domingo, 11, ela foi hostilizada por um torcedor do Sport Club Internacional enquanto realizava a cobertura do Grenal, no Beira-Rio. “A atitude não se justifica, pois fere a liberdade de imprensa e a imagem do futebol gaúcho. A entidade se solidariza com a repórter e exige a apuração, identificação do agressor e, consequentemente, sua devida punição”, registrou o Sindicato.
Assinado pelo presidente, Luiz Adolfo Lino de Souza, e pelo presidente do Conselho Deliberativo, Batista Filho, o comunicado da ARI informa que “é inaceitável que uma profissional seja constrangida ao exercer seu trabalho”. No mesmo documento, eles dizem esperar que os clubes de futebol tomem as providências cabíveis para reprimir atitudes como essa de todos os estádios. “E que as autoridades competentes façam o agressor responder por seus atos evitando a impunidade e, consequentemente, a repetição de atitudes de violência como a ocorrida contra repórter.”
A jornalista registrou em vídeo com o celular o momento em que foi xingada e agredida pelo torcedor, que gritou para ela “sai daqui, p*”. Tanto o Grupo RBS, para o qual Renata trabalha, quando o clube de futebol, já se manifestaram sobre o caso e lamentaram o episódio.
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Choque de realidade para quem acredita que “os tempos são outros” ou “a sociedade mudou”. Única coisa que mudou foi a propaganda. Antes era “a sociedade tem que ser assim”. Agora “a sociedade é assim, todos tem que se adequar”.
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