Claudemir PereiraJornalismo

SALA DE DEBATE. A ronha Barroso/Gilmar, ainda a visita de Lula, sistema penal e assassinato de Naiana

Mediador Bisogno (D) e convidados: Werner Rempel, Ruy Giffoni, Eduardo Rolim, Giorgio Forgiarini e o editor (foto Gabriel Cervi Prado)

Foi mais uma daqueles programas intensos, o “Sala de Debate” de hoje, entre meio dia e 1 e meia da tarde, na Rádio Antena 1. Com a mediação de Roberto Bisogno, terçaram seus argumentos os convidados desta quinta-feira: além deste editor, Werner Rempel, Ruy Giffoni, Eduardo Rolim e Giorgio Forgiarini.

Mas, do que trataram os debatedores? Para começar, a ronha tornada planetária entre dois ministros do Supremo Tribunal Federal, os notórios Luís Barroso e Gilmar Mendes. Mas o “bicho” pegou, mesmo, em relação a outros dois assuntos e suas decorrências: ainda a visita de Lula a Santa Maria (e ao Estado) e a morte brutal da menina Naiana, de 7 anos, em Caxias do Sul, com uma interessante discussão acerca do sistema penal (e previdenciário) do país.

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7 Comentários

  1. Tentam “blindar” o reitor, mas a reunião a portas fechadas é bem reveladora. Se Bolsonaro viesse a Santa Maria e se reunisse com o estado maior e o comandante da Terceira Divisão de Exército, não seria um escândalo?
    Lula estava em São Borja com um lenço vermelho no pescoço. Faz uma força danada para virar uma caricatura de si mesmo.

  2. Atuação da Brigada é discutida e já sai um “parece que foi intencional” e lá vem mais uma teoria da conspiração.
    Ficar falando que é barbaridade o que aconteceu, que é antidemocrático, que é incivilizado: desperdício de tempo (do ouvinte no caso) e de saliva.
    Nota oficial da UFSM e site da UFSM fazem parte da desculpa oficial. Ninguém é obrigado a acreditar naquilo. Não vai haver outro encontro de reitores segundo a programação, agora só na UFSC. Foi ato político, queriam juntar um monte de alunos para o Molusco dizer que os prédios novos foram “presente” dele. Até alteraram as datas para coincidir com o calendário escolar, garantir presença de alunos. Se fosse só encontro de reitores não teria alteração de data.

  3. Presídios estão na mão dos presos. Não foram mencionadas provas da cobrança de “estadia”, logo é Fake News. Não funciona na mão do Estado, mas entregar para a iniciativa privada fere a ideologia. Melhor entregar para os presos porque parece que funciona! E os outros “debatedores” ficam lá olhando com cara de samambaia!

  4. Posto de saúde “equipado” virando praticamente o filme “Minority Report” é para dar muita risada. A idéia de certeza da punição é correta, mas a pena tem que ser proporcional a gravidade do crime.

  5. Tem mais, em muitos lugares do país (nunca vi no RS) quando a política militar manda o sujeito encostar na parede e pergunta para o sujeito “se eu puxar tua capivara o que vou encontrar?”. Capivara é folha corrida. Resposta da criatura: “tenho um 121, um 155 e um 12” (lei de entorpecentes mudou, mas em muitos lugares eles falam nos artigos da antiga).

  6. Advogados têm especialidades, não é segredo. Muitos dos cursos ligados a criminologia, direito penal, etc. estão aparelhados pela esquerda. Objetivo é dar um verniz acadêmico à ideologia. Influem fortemente na confecção da legislação. Resultado é o mesmo que se obtém no Grenal quando deixam o D’Alessandro apitar o jogo, altamente previsível.
    Fuzarca, rapazotes, etc. Antigamente “não dava nada”, atualmente também não. Existe um negócio chamado ECA. Um rapazote com 17 anos e 364 dias pode matar alguém e sabe que vai ficar no máximo três anos “internado” (pode sair antes, a medida é reavaliada a cada seis meses).
    Bandido não olha o código penal antes de cometer um crime porque já sabe que o resultado é pífio.

  7. Constituição Federal veda pena de morte, trabalhos forçados e prisão perpétua. Cláusula pétrea. Fim da discussão na minha perra opinião. Enquanto não fizerem outra a discussão acaba aqui. Exceção é durante guerra declarada mas, mesmo na segunda guerra, dois gaúchos condenados por estupro tiveram a pena comutada.
    Castração química fere a dignidade da pessoa humana segundo alguns. Segundo outros teria que ser um tratamento voluntário. Ia dar uma peleia “cosa mas linda” na votação no Congresso.

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