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SOBE/DESCE. Mortari, Deili, Bisogno, Admar, Diniz e Alexandre Lima são os destaques políticos da semana

Denúncia de Mortari gerou CPI na Câmara e Sindicância na Prefeitura. Admar entregou o voto antes e “empurrou” Deili Silva para a CPI

Por MAIQUEL ROSAURO (com montagem sobre fotos de Mateus Azevedo/AICV, da Equipe do Site

A CPI das Parcerias, que vai investigar a denúncia realizada no fim da noite de sábado (24) por Marion Mortari (PSD), foi o principal assunto da semana. Além de mobilizar os debates dos vereadores, gerou até uma mudança no discurso da Prefeitura.

SOBE

Marion Mortari (PSD)

A denúncia quanto a possíveis irregularidades no uso de maquinário público e de servidores municipais em uma área particular teve grande repercussão. Por consequência, acabou gerando uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara e uma Sindicância na Prefeitura.

Deili Silva (PTB)

Na semana passada, para alívio do governo, a petebista deixou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Porém, na quinta-feira (1º), a vereadora foi “conduzida” ao posto de relatora da CPI, após Admar Pozzobom (PSDB) entregar a indicação do Grupo dos 10 na tribuna.

Marcelo Bisogno (PDT)

O presidente do PDT/SM saiu de alma lavada após depor na Comissão Especial sobre a obra do Legislativo, na segunda (26). Ele explicou que logo após assumir a presidência da Casa, em 2013, precisou pagar empenhos deixados pela gestão anterior. Também disse que rompeu o contrato com a empreiteira por ela não cumprir prazos.

DESCE

Admar Pozzobom (PSDB)

O líder do PSDB na Câmara salvou o G11 de passar por uma vergonha monumental. Ao adiantar na tribuna que o G10 indicaria João Kaus (PMDB) para a CPI, o G11 correu para mudar sua indicação, Adelar Vargas – Bolinha (PMDB), por Deili Silva (PTB). Se dois peemedebistas fossem indicados, a CPI poderia ser anulada.

Daniel Diniz (PT)

O líder da bancada do PT foi acusado por fontes internas do partido de ter “patrolado” um acordo da sigla que proibia as lideranças de assumirem presidências de Comissões Permanentes. A birra ocorreu porque o petista se tornou o novo presidente da CCJ, “escanteando” a vereadora Celita da Silva (PT).

Alexandre Lima (PSDB)

O controlador Geral do Município passou boa parte da semana defendendo o governo da denúncia de Mortari, alegando que o ocorrido tratava-se de uma parceria do Executivo com o proprietário da área. Porém, na quinta, chegou à informação de que a Prefeitura resolveu abrir uma sindicância para investigar o caso.

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2 Comentários

  1. Vejam como política é algo estranho. Imagine se numa empresa se discutiria quem “subiu” ou “desceu” na semana, Esse joguinho natural da política de alguns se sobressairem, outros ganharem poder, perderem poder, é algo que não muda em nada as nossas vidas. Mas a vida de uma empresa e dos que trabalham nela se expande e vai para frente, melhora, se todos os que trabalham nela abraçarem a causa e colaborarem para o bem de todos eles. Políticos são eleitos para trabalharem para nós, a sociedade, para o bem comum da sociedade, não do partido, não da ideologia ou deles mesmos em termos de imagem ou de poder. Quando mudar essa visão histórica de acharem que política é um fim nela mesma, aí a coisa entra nos eixos e haverá retorno para nós, que pagamos a conta. Mas não tenho esperança. Essa visão limitada da política está entranhada no DNA cultural.

  2. Sobe do Bisonho? Se olhar o processo citado, o mesmo aparece como réu e ainda tenta desbloquear os bens e fica só querendo, e isso hoje ainda na atualização do processo. Acho que desce, desaba, num poço sem fundo. Quanto ao Diniz, ele manda e desmanda no grupo opositor, esse pra mim sobe, tem que inverter com o Bisonho, um sobe e outro desce.

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