MÍDIA. Em busca de seus direitos, ex-funcionários do Jornal A Razão fazem protesto na Justiça do Trabalho
Do site Santa Maria 24 Horas, por RAUL PUJOL, com foto de Arquivo Pesssoal
Os ex-funcionários do extinto jornal A Razão, que fechou suas portas no dia 25 de fevereiro do ano passado, realizaram um protesto, na tarde desta terça-feira (08), em frente à sede da Justiça do Trabalho, no Bairro Nossa Senhora de Lourdes, em Santa Maria.
A manifestação solicitou mais agilidade na liberação dos valores referentes as ações trabalhistas, já vários ex-funcionários não receberam Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nem rescisão.
De acordo com o procurador do Ministério Público do Trabalho, Evandro Brizzi, que conversou, por cerca de dez minutos com os ex-trabalhadores, já há uma quantia entre R$ 5 e 6 milhões disponível para o pagamento. O valor é fruto de leilões de parte do prédio onde funcionava A Razão, na Serafim Valandro, no Centro de Santa Maria, e de terras da família De Grandi, no distrito de Santo Flora, família que era proprietária da empresa.
“Ainda faltam algumas audiências para serem realizadas, mas a maioria já foi concluída. Mas posso dizer que estou otimista que o dinheiro possa sair ainda neste ano”, disse aos ex-funcionários. Ainda conforme Brizzi, é necessário aguardar o término das audiências para fazer a divisão do dinheiro, porém ele acredita que o valor quite todos os débitos com os ex-colaboradores.
“Queremos o que é nosso por direito”, diz ex-funcionária
O ato reuniu cerca de 15 ex-trabalhadores do jornal A Razão. “Queremos o que é nosso por direito, muitos dedicaram anos de suas vidas para o jornal e saíram de mão abanando, uns sem rescisão e sem FTGTS. Esperamos que a Justiça possa dar uma maior celeridade para o nosso caso”, disse uma ex-funcionária que preferiu não se identificar.
O jornal A Razão completaria 83 anos de circulação em 9 de outubro de 2017 e chegou a pertencer aos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Desde o começo da década de 1980, a publicação estava sob o comando da família De Grandi. Em 2014, a diretora-presidente do jornal, Maria Zaira de Grandi, morreu, vítima de câncer, deixando os filhos à frente do veículo.
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O fim de “A razão” só envolve tristezas.