RegiãoUFSM

REGIÃO. Apoio científico e prático da UFSM para o desenvolvimento do Geoparque da Quarta Colônia

Por LAURA COELHO DE ALMEIDA, da Agência de Notícias da UFSM, com imagem de Reprodução

No último dia 6 de maio ocorreu, no Anfiteatro A do CCNE no campus sede da UFSM, reunião entre o reitor Paulo Afonso Burmann, o vice-reitor Luciano Schuch, a diretora do Centro de Ciências Naturais e Exatas, Sonia Zanini Cechin, e o grupo de prefeitos da região da Quarta Colônia. Na pauta estava o projeto do Geoparque da Quarta Colônia, que servirá para impulsionar o desenvolvimento local e regional.

Geoparques são áreas territoriais com limites definidos, que incluem um patrimônio geológico, associado a uma estratégia de desenvolvimento sustentável. Nas áreas encontram-se locais de valores ecológicos, históricos, culturais e arqueológicos. No Geoparque da Quarta Colônia são encontradas cascatas, montes, cerros e balneários, situados nos municípios de Pinhal Grande, Nova Palma, Faxinal do Soturno, Dona Francisca, Ivorá, São João do Polêsine, e Restinga Seca.

Segundo o professor do curso de Geografia da UFSM, Adriano Severo Figueiró, entre as diferenças que Geoparque faz para a Quarta Colônia está a questão relacionada à identidade que as pessoas criam ou aprofundam em relação ao território onde elas residem. “A ideia do Geoparque permite que as pessoas conheçam a fundo o seu território e o patrimônio que têm. Ao conhecer a fundo, as pessoas têm condições de cativar os turistas, o que nós chamamos de geoturismo, ou seja, o turismo de pessoas que vem para conhecer o patrimônio geológico. Então, o geoturista vai ser cativado pelos moradores do local, pelos guias que vão levá-los, todas as pessoas que estão envolvidas no projeto, isso potencializa uma circulação de turistas, de capital, de empreendimentos. O objetivo é fazer esse movimento baseado no potencial desse território que já existe e desenvolver a questão da educação, nas escolas, e acima de tudo o orgulho das pessoas em morar num território que é visitado por pessoas do mundo todo”.

UFSM e o Geoparque

O projeto do Geoparque da Quarta Colônia surgiu em 2010, por demanda da própria comunidade. A UFSM aproximou-se do projeto em 2014 e iniciou estratégias de divulgação, pois estava estagnado por falta de verba e pelo fato de não haver um plano adequado de funcionamento. Quatro anos depois, a universidade continua no processo de divulgação, tentando chegar na escolas para que os professores e alunos conheçam o projeto, ao mesmo tempo que conversa com as prefeituras e se dedica a oferecer o subsídio científico. O Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (Cappa) também está envolvido nas questões técnicas de paleontologia, com os fósseis. Apesar do apoio da UFSM, cabe à comunidade local criar políticas de regulamento do Geoparque e realizar eventos e estratégias de divulgação.

O projeto está na fase em que a UFSM está divulgando a ideia dentro da comunidade, para que as pessoas saibam que existe o projeto e o que é o geoparque. Quando se trata de planos definidos ainda não existe nenhum, pois depende da comunidade abraçar o projeto. “O geoparque oferece ferramentas para que a comunidade possa gerar desenvolvimento, empregos e rendas a partir de atividades vinculadas ao seu patrimônio geológico e geomorfológico. Quem vai manusear essas ferramentas são as pessoas do território. Então, isso implica um processo de organização de criação de redes e articulação dos atores sociais e esse é o processo que está em andamento”, conta o professor.

Os próximos passos no desenvolvimento do Geoparque, a partir da reunião do dia 6 de maio, é a criação de um comitê gestor, formado pelas representações dos municípios e, a partir disso, estabelecer políticas para o crescimento do projeto. A UFSM entrará como assessora científica do processo.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Um Comentário

  1. Desenvolvimentismo. Colocar dinheiro público para gerar turismo onde há muito pouco ou nenhum. No meio de uma crise econômica nacional. Tudo ‘pensado’ por políticos e servidores públicos. Tem tudo para dar certo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo