InfânciaPrefeituraSanta MariaSaúde

BOA NOTÍCIA. Mortalidade infantil em SM fica bem abaixo da média nacional, em 2017. Veja os números

Do site da Rádio Medianeira, com texto de FABRÍCIO MINUSSI e imagens de Reprodução

A taxa de mortalidade infantil em Santa Maria no ano de 2017 ficou em 6,08 óbitos para cada mil nascidos vivos. O índice está bem abaixo da meta pactuada, que era de 9,9 óbitos para cada mil nascidos vivos e bem abaixo da estimativa nacional para o ano passado, projetada em, no mínimo, para 13,6 óbitos a cada mil nascimentos.

Os números foram obtidos pela reportagem da Rádio Medianeira, num levantamento realizado pela Coordenadoria de Políticas de Saúde da Mulher e da Criança, da Secretaria Municipal da Saúde. O índice em Santa Maria também está bem abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016, que era de 10 óbitos para cada mil nascidos vivos. Os melhores países europeus nesse quesito têm taxas entre 5 e 6 óbitos a cada mil nascimentos.

De acordo com a coordenadora Fernanda Fettermann, uma das ações que contribuem para o índice bem menor do que a média nacional é o pré-natal precoce oferecido pelas unidades básicas de saúde (UBSs).

“Hoje, quando as gestantes chegam com alguma queixa nos postos de saúde, elas já fazem o teste rápido e já iniciam o pré-natal. Isso possibilita que a gestante tenha um melhor acompanhamento da gravidez, mais consultas e exames, viabilizando a saúde desse recém nascido”, explicou.

Ainda de acordo com a Coordenadoria de Políticas de Saúde da Mulher e da Criança as principais causas da mortalidade infantil em Santa Maria são nascimentos prematuros – com menos de 38 semanas de gestação -, e a sífiles congênita.

Clique AQUI e ouça a entrevista com a coordenadora de Políticas de Saúde da Mulher e da Criança.

PRÉ-NATAL, EXAMES E DIAGNÓSTICOS

A Secretaria Municipal de Saúde alerta para que as gestantes façam o pré-natal nas unidades básicas, inclusive, com a realização do teste para diagnóstico da sífilis. “Esse teste é rápido e em 15 minutos já se obtém o resultado e, se necessário o tratamento”, disse Fernanda Fettermann.

Já a superintendente de Atenção Primária da Prefeitura, Maria Suzana Lopes, avaliou que, nos âmbitos nacional e local, existe um retorno de doenças que estavam praticamente extintas. Uma delas é a sífilis. “Isso está muito relacionado ao comportamento sexual das pessoas. A sífilis, assim como o HIV atinge o feto na gestação e a criança só nascerá prematura, se as consultas ao pré-natal não forem seguidas a risca. Um bebê só terá sífilis se a gestante não fizer o pré-natal, pois os exames são rápidos e estão disponíveis nas UBSs. Existe uma forma imediata de tratar e diagnosticar a doença, em tempo”, alertou a superintendente.

COMITÊ DA MORTALIDADE INFANTIL

Nos próximos meses Santa Maria poderá contar com um Comitê de Mortalidade Infantil. O comitê possibilitará avançar nas investigações sobre os óbitos de recém-nascidos na cidade. A ideia é agilizar as informações relacionadas às mortes, identificando com precisão as causas, possibilitando qualificar as ações de combate à mortalidade infantil. Hoje, esse levantamento é feito através das declarações de óbitos analisadas pela Vigilância Epidemiológica. Com a criação do comitê, a investigação será ampliada aos prontuários das unidades básicas de saúde e dos prontuários dos hospitais.

COMITÊS JÁ INSTALADOS

Em Santa Maria, já existem comitês instalados no Hospital Casa de Saúde e no Hospital Universitário (Husm), no qual a Prefeitura participa. O Comitê de Mortalidade Infantil será formado por por vários representantes do município, hospitais, órgãos de vigilância, Prefeitura e prestadores de serviços. Os profissionais de saúde das instalações onde ocorreram os óbitos também terão participação no comitê.

DADOS NACIONAIS

O índice de mortalidade infantil voltou a aumentar no Brasil, pela primeira vez, desde 1990. Segundo dados do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade de 2016 ficou em 14 óbitos infantis a cada mil nascimentos, um aumento próximo de 5% sobre o ano anterior. Os números indicam que para 2017, a previsão é que a taxa fique, no mínimo, em 13,6 (contra 13,3 de 2015).

Entre as causas, chama a atenção o aumento de 12% entre 2015 e 2016 nas mortes de menores de cinco anos por diarreia (de 532 para 597). Mortes por diarreia estavam em queda desde 2013. O Ministério da Saúde aponta a epidemia do vírus da zika e a crise econômica como responsáveis pelo crescimento.

Já a Fundação Abrinq chama a atenção para o corte de verbas e contingenciamento de orçamentos de programas como o Bolsa Família e a Rede Cegonha, de apoio às mães na gestação e puerpério.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo