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CIDADANIA. Pressionada por decisão do STF, Agência revoga medida da coparticipação em Planos de Saúde

ANS revoga resolução que estabelecia limite de até 40% de coparticipação nas despesas médicas e hospitalares dos Planos de Saúde

Do portal do CORREIO DO POVO, com informações (texto e foto), da Agência Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu nesta segunda-feira revogar a Resolução Normativa 433/2018 que, entre outras mudanças propostas, incluía a cobrança de coparticipação e franquia em planos de saúde. A nova norma estabelecia um limite de até 40% de coparticipação dos consumidores nas despesas médicas e hospitalares. A decisão foi tomada durante a 490ª Reunião Ordinária de Diretoria Colegiada.

A ANS “decidiu reabrir as discussões sobre a proposta de regulamentação dos mecanismos financeiros de regulação: coparticipação e franquia em função da apreensão que o tema tem causado na sociedade”. O órgão pretende realizar uma nova audiência pública, ainda sem data marcada, mas nos moldes da realizada nos últimos 24 e 25 deste mês, que tratou da “Política de preços e reajustes na saúde suplementar”.

Em nota, a ANS disse ainda que “se reunirá com as principais instituições públicas que se manifestaram sobre a matéria, com o objetivo de ouvir suas sugestões para a construção de um entendimento uniforme sobre o assunto”. Editada em 27 de junho, a Resolução Normativa 433 entraria em vigor em dezembro, mas este mês foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, decidiu pela suspensão após a OAB entrar com uma medida cautelar.

“A referida resolução foi muito além e desfigurou o marco legal de proteção do consumidor no país, ‘tendo usurpado’, da competência do Poder Executivo (e também do Poder Legislativo) por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que arvorou-se a regulamentar matéria – mecanismos de regulação financeira (franquia e coparticipação) – sem a devida competência para tanto e, ainda, sem o devido processo legislativo”, diz a OAB na ação.

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Um Comentário

  1. No sul não é tão comum, mas lá para cima está cheio de ‘planos de saúde’ que cobrem pouco mais que nada e quando o sujeito precisa é encaminhado para o SUS. Gera reclamações nos procons da vida, o que não resolver o problema da doença.
    Quanto a notícia, não sou adepto de teorias da conspiração, mas se alguém desconfiar de algum ‘lobbyzinho’ que tenha ocorrido não dá para condenar.

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