SALA DE DEBATE. Dois temas ganharam relevância: eleição presidencial e a preservação histórica em SM
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Pelo menos quatro ou cinco assuntos surgiram, ao longo da hora e meia do “Sala de Debate” de hoje, a partir do meio dia, na Rádio Antena 1. Regulação da mídia transitou pelo programa, assim como a situação das estradas, para exemplificar. Mas, sem dúvida, dois foram os temas que mais consumiram tempo, energia e argumento do mediador Roberto Bisogno, deste editor e dos convidados Elvandir José da Costa, Walter Jobim Neto e Alfeu Bisaque Pereira.
Quais? Um, a eleição presidencial e as propostas absolutamente irrealizáveis (inclusive porque inconstitucionais) que pipocam aqui e ali, na manifestação dos concorrentes. Outro, e que mereceu discussão até bem acirrada, por conta de conceitos respeitavelmente divergentes, foi a decisão do prefeito Jorge Pozzobom, que iniciou o procedimento para “tombar” 135 imóveis históricos do centro de Santa Maria.
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Assunto que aparece seguidamente quando mencionam foro privilegiado, editor traz sempre a tona. Faz tempo que não aparece e periga eu esquecer.
LEI Nº 13.694, DE 10 DE JULHO DE 2018. Art. 1o Fica denominado Rodovia Governador Ronaldo Cunha Lima todo o trecho da BR-104 que corta o Estado da Paraíba, desde o acesso ao Município de Nova Floresta, no Km 0, até a divisa com o Estado de Pernambuco, no Km 198,8.
Sempre que falam em tombamento mencionam isenção de IPTU. Só que o valor pago anualmente é uma merreca perto do ônus do tombamento.
Os ouvintes mais jovens do programa tem mais de 45 anos. Principalmente nas segundas.
Regulação ‘bolivariana’ (ou econômica ou outro nome qualquer) da mídia é censura. O resto é mimimi. O problema é fazer legislação que regulamente os laranjas.
Há outro problema, gerar conteúdo não é barato e nem fácil.
Problema do STF foi a constituinte. Dois modelos de controle de constitucionalidade, americano e europeu. Gênios pensaram: ‘vamos fazer melhor, vamos combinar os dois’.
Código dos Estados Unidos, o que regula a federação, tem 53 títulos e perto de duas mil páginas.
Não poderiam combinar o que vão falar (tombamento, etc.) no intervalo? Cássia Carpes se meteu com o Marun num programa da Pampa semana passada e foi ‘jantado’.
Conselho da República é consultivo, fim da controvérsia. Não sei o motivo da exaltação do editor, não notou que só o Bisogno não conhece mais direito do que ele? E ainda por cima ocupa tempo para dedéu.
Tarso, o intelectual, também tinha o soviete dele, o Conselho Político.
Quem falou na caixinha foi Ciro Gomes. Já se lascou, está batendo cabeça.
Ativismo do judiciário é pura balela na maioria dos casos. Só pelo número de ações é possível chutar que 99,99% das ações correm normalmente, com resultados previsíveis. Problema é que 0.01% interessa a muita gente e é retratado como se fosse a regra e não a exceção. Alás, o que é mais comum no debate público, gente pegando exceções e tentando fazer parecer que é a regra. Para proveito próprio, óbvio.