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ELEIÇÕES. Ainda respingam as brigalhadas após as convenções. Acordos causam mágoas entre partidos

Exemplo? Na convenção do nacional do PSB, só Rodrigo Rollemberg (sentado) foi a favor de uma aliança para apoiar Ciro Gomes (PDT)

Do portal especializado PODER360, com texto de Tales Faria e foto de Reprodução

A conclusão do período de convenções partidárias, no domingo (5.ago), marcou o início da reta final da campanha eleitoral. Na corrida presidencial mais imprevisível dos últimos anos, muitos arranjos foram definidos na última hora e deixaram pontas soltas dentro dos partidos. As principais candidaturas sofrem agora os efeitos das mágoas que resultaram desses acordos –que estão incompletos e podem sofrer alterações.

Até o final da campanha aparecerão outras arestas entre partidos e candidatos. Caberá ao vencedor da disputa buscar os unguentos apropriados. Até agora nenhuma chaga parece incurável, mas o recente impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, mostrou a que ponto podem ir as consequências para quem não souber reparar os danos do período eleitoral.

Poder360 compilou alguns desarranjos que restaram da formação das alianças nacionais e que precisarão ser resolvidos pelos partidos nos próximos meses:

PDT VS. PSB & PT

Pedetistas não perdoam o PSB por ter rompido a aliança pela candidatura presidencial de Ciro Gomes. Também abjuram o PT por ter ameaçado os socialistas com a candidatura da petista Marília Arraes ao governo de Pernambuco. Em reação, o comando nacional do PDT já desfez alianças acertadas com o PSB em São Paulo e Pernambuco. Ciro está praticamente rompido com o PT.

PT VS. PC DO B

Para forçar o PC do B a desmontar a candidatura presidencial de Manuela D’Ávila, o PT ofereceu uma possível candidatura à Vice-Presidência. Ameaçou não fechar chapas nos Estados para eleições proporcionais. Os comunistas dizem que foram chantageados: dependem dessas alianças para cumprir a cláusula de desempenho de acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de TV a partir de 2019.

PSDB VS. CENTRÃO

aliança nacional foi acertada. Mas os tucanos desconfiam que Geraldo Alckmin será abandonado pelos aliados em vários colégios eleitorais. Os candidatos do blocão foram liberados para montar as alianças locais que preferirem e apoiar o PSDB só se quiserem. Em Minas, Alckmin teve que cobrar pessoalmente a interferência de Rodrigo Maia para Rodrigo Pacheco desistir da candidatura em favor de Anastasia. Além das desavenças no Nordeste, 2 outros casos ficaram insolúveis:

Goiás – o candidato demista, Ronaldo Caiado, já declarou publicamente apoio a Alvaro Dias;

Brasília – o candidato do DEM, Alberto Fraga, não abre mão de apoiar Jair Bolsonaro para presidente.

BOLSONARO VS. JANAINA & PR

O candidato do PSL ficou irritado com as idas e vindas de Janaina Paschoal depois que foi convidada para vice de sua chapa. O mesmo em relação ao dono do PR, Valdemar Costa Neto, que vetou a indicação de Magno Malta. Por conta disso, Bolsonaro teve que fechar uma chapa com outro militar, o general Mourão, que pouco acrescenta à sua campanha.

CIRO NOGUEIRA VS. ALCKMIN

O presidente do PP insistiu até o final na indicação de sua afilhada política no Piauí, a vice-governadora Margarete Coelho, para vice de Alckmin. O tucano não aceitou. Preferiu a senadora Ana Amélia (PP-RS), considerada uma rebelde ao comando de Ciro no partido.

DEM VS. DEM

Na disputa pela vaga de vice de Alckmin, o DEM tinha o candidato da preferência do tucano, o deputado pernambucano e ex-ministro da Educação Mendonça Filho. Mas ele e todos os outros nomes do partido foram preteridos a fim de priorizar a eventual reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara. Isso deixou vários demistas insatisfeitos.

PSB VS. PSB

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e o pré-candidato do PSB ao governo de Minas Gerais, Márcio Lacerda, estão revoltados com o comando nacional do partido. Por conta do acordo nacional com o PT, Rollemberg quase perdeu o apoio do PDT no Distrito Federal. Obrigado a desistir da candidatura, Lacerda não aceitou ameaça entrar na Justiça contra o comando nacional do partido.

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Um Comentário

  1. Quando abrirem as urnas mais ressentimentos dos derrotados.
    PT e PCdoB saem em campanha com dois postes. O discurso é que Haddad será substituído pelo Molusco se for possível. O que lembra o eleitorado da prisão do mesmo. Se não rolar vão os dois postes adiante. Se isto não der um nó na cabeça do eleitorado mais ignorante não sei o que mais poderia. Haddad tem rejeição em SP, Manuela é do sul, ninguém do nordeste e Ciro Gomes não é fraco por lá.
    Enquanto isto, nas Alagoas, Collor quebrou os pratos com os Calheiros e não se sabe o que vai dar, como em todo o resto.

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