SALA DE DEBATE. Pesquisas eleitorais e as dúvidas, duplicação da RSC 287 (pedágios), sistema eleitoral…
![](https://claudemirpereira.com.br/wp-content/uploads/2018/08/sala-16.jpg)
É verdade que houve algumas amenidades, que ninguém é de ferro. Mas o “Sala de Debate” de hoje, na Rádio Antena 1, entre meio dia e 1 e meia da tarde, com a mediação de Roberto Bisogno e a participação deste editor, teve pelo menos dois temas principais a embalar as discussões. Delas, aliás, participaram os convidados Ruy Giffoni, Giorgio Forgiarini e Eduardo Rolim, como acontece em todas as quintas-feiras.
Mas, e quais foram mesmo os assuntos? As dúvidas sobre as pesquisas eleitorais (e seu números de hoje, e metodologia e quetais) surgiram, provocadas por Giffoni e com boa aceitação no programa. A luta para duplicar a RSC 287, que liga Santa Maria a Porto Alegre, foi também tratada. E, por tabela, claro, a questão dos pedágios decorrentes.
PARA OUVIR O “SALA” DE HOJE, BLOCO POR BLOCO, CLIQUE NOS LINQUES ABAIXO!!!
Outro assunto não mais comentável. Bancos e sistema financeiro. Melhor sorte tentando explicar para um chimpanzé como funciona um motor quatro tempos.
Uma comissão de vereadores vai sair contando quantos buracos foram consertados. Idéia genial, não tinha pensado nisto. RsRsRs
Aleluia, alguém lembrou do asfalto vencido.
Se colocarem placa com o nome do buraco vão roubar as placas.
Jornalista velho é duro de aguentar. Acha que ficar falando no mesmo assunto todo programa algo vai mudar. É buraco na cidade, é buraco na RS, é pedágio. Só duas coisas mudam: o saco de quem fica ouvindo fica mais cheio e a estação de quem vai ouvir outra coisa.
Fake News com conclusões absurdas. Estado estava devendo para as concessionárias, o tal equilíbrio econômico financeiro. Olívio Dutra baixou o valor do pedágio no canetaço por mais de 100 dias. Entre outras coisas em 2006 foi parcelado o reajuste das tarifas. Yeda para tentar diminuir o passivo propôs redução de 20% para veículos de passeio e duplicariam 200 km de rodovias. A contrapartida seria uma prorrogação de 15 anos nos contratos. Tarso, o intelectual, fez o que fez e a dívida está sendo discutida na justiça. Ou seja, vai chegar uma hora que vai virar um precatório milionário.
Falam mal da iniciativa privada, mas o Estado e os políticos se comportam como moleques.
Sentado no ar condicionado do estúdio tudo é barbada.
Um senhor juro na média é a SELIC.
Rentismo funciona assim: uma vez por dia um funcionário do banco entra no cofre, abre um saco de cinco quilos de fermento seco biológico e joga em cima do dinheiro. Ocorre fermentação e o crescimento sem nenhum reflexo produtivo.
Debate econômico deve ser laico. Não adianta citar o ‘Evangelho segundo Alberto Pasqualini’. Quando o sujeito morreu não havia computador pessoal, internet, não falavam em inteligência artificial, quarta revolução industrial e a China economicamente não existia.
Sim, o pessoal do programa guarda todo o próprio dinheiro embaixo do colchão.
Trecho da RSC entre Tabaí e Santa Cruz tem que ser totalmente refeito, tem problema na base. Falta de balanças, excesso de peso. Logo não é só duplicar.
Se constar no contrato a duplicação o custo é outro. Ou a licitação restará deserta. Este negócio de uma empresa fazer tudo o que o Estado não faz, com qualidade excepcional e a preço de custo (ou lucro irrisório) é sonho de uma noite de verão.
Iniciativa privada é temerosa, lei prevê que atraso de pagamento do poder público de até 90 dias não é causa de rescisão de contrato, mas nada a ver. Entre outras coisas.
Chineses são bonzinhos, por isto investem bastante aqui.
Mais estatística chutada, 51% do capital da Fiesp.
Editor esqueceu de tomar o lexotan 6mg antes de sair de casa.
Falando em imprecisão histórica, antes do enforcamento tentaram envenenar o sujeito. O mala vomitou e não fez efeito.
Ninguém consegue ser racional todo o tempo. Ninguém escolhe quando e em que circunstancias deixa de ser racional. A razão, como o pessoal das neurosciências, psicologia, estudiosos das teorias da tomada de decisão, sabe não é instrumento perfeito, há que saber como usar. Pessoal do ‘modernismo’ está uns cento e poucos anos atrasado nesta área.
Não cheguei neste nível evolutivo, sou idiota de vez em quando. Ou sempre.
Fake News não são 20%, são 2%.
Se brasileiro gostasse de votar em quem está na frente (em quem vai ganhar) azarão não ganhava nenhuma eleição. É chavão, sem pé nem cabeça. Brizola não teria sido governador do RJ e outros exemplos não faltam.
Datafolha e Ibope fazem só pesquisas presenciais.
Dando risada de montão, ‘pessoas de baixa renda não atendem celular’, estatística inventada. E se não atendem não participam da pesquisa, pesquisador vai ter que encontrar outra pessoa com as mesmas ‘características’.
Doutor Rolim não foi candidato a prefeito? Qual experiência administrativa tinha na época? Não foi candidato a deputado depois?
População da sede do município de Santiago é algo como 45 mil pessoas. Cidades menores são mais fáceis.
Vários municípios gaúchos são propriedade de oligarquias locais. Democraticamente.
Existem problemas com as pesquisas, não só aqui. Também não é só a metodologia. Globo noutro dia fez uma sobre a opinião da população a respeito da ‘posse’ de armas. Majoritariamente contra. Na mesma perguntaram sobre o aborto, majoritariamente contra. Há quem diga que se perguntarem sobre a pena de morte dará majoritariamente a favor. Ou seja, ficou meio óbvio que tem algo errado.
Amostra para votação para presidente é algo como duas mil e quinhentas pessoas com margem de erro de 2% e 95% de confiabilidade. Parece que algumas pesquisas estão usando amostras maiores com a mesma margem de erro, algo a ser verificado.
Indução através das pesquisas é teoria da conspiração.
Pesquisa espontânea mede recall.
Acredito que a demografia está errada, a amostra fura e dá erro maior. Mas é só palpite.
Ocultar pesquisa eleitoral iria render muito dinheiro para os poucos que tivessem acesso.
Os Beatles começaram em Hamburgo na Alemanha se não levarmos em conta a tour escocesa.
Os caras não devem nada a ninguém, são bastante competentes no que fazem. Não significa que Santa Maria é a Meca da música no Rio Grande do sul e nem que todo músico santa-mariense é extremamente competente.
Banda Nocet tinha Gustavo Assis Brasil na guitarra. Isto sim é exportação de cérebro.
Há que se ter cuidado com os mitos, principalmente os barbudos.