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CONSENSO. Microchipagem é o início de um processo que pode ajudar a defender os animais. De rua ou não

Todos se manifestaram a favor da microchipagem. E há até lei que a obriga, na cidade
Todos se manifestaram a favor da microchipagem. E há até lei que a obriga, na cidade

A interpretação, obviamente, é do editor. E ela decorre do relato acerca da audiência pública ocorrida hoje, na Câmara de Vereadores, em promoção da Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa. O encontro ocorreu por sugestão do deputado Valdeci Oliveira e a ele compareceram, praticamente, todos os interessados no assunto.

A microchipagem só não existe, ainda, em Santa Maria, por falta de recursos orçamentários. Mas isso deve mudar a partir do ano que vem, deprende-se das afirmações das autoridades da comuna. Boa notícia, com certeza. Ah, para saber o que se falou no encontro desta sexta, acompanhe o material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa do deputado Valdeci. A seguir:

Audiência defende identificação animal através de chips

Promovida pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, a audiência pública sobre a situação dos animais de rua, realizada na Câmara Municipal, nesta sexta (29), tirou posição em defesa da “microchipagem” em animais domésticos. Na abertura da audiência, o deputado Valdeci Oliveira (PT) destacou que o debate sobre a questão animal ganhou força, no Parlamento, neste ano, a partir da criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais e do envolvimento da Comissão de Assuntos Municipais. “Procuramos inserir a região neste debate que vai acontecer em todo estado, já que todos os municípios convivem com o problema do controle populacional e com a prática do descarte e abandono de animais”, afirmou.

O vereador Manoel Badke (DEM) puxou a defesa da instalação dos chips ao lembrar que a Câmara de Vereadores já aprovou, em 2011, um projeto de lei de sua autoria que estabelece a prática na cidade. O sistema consiste na introdução de um dispositivo na pele do animal que permite a identificação do bicho e do seu proprietário. “Dessa forma, poderemos responsabilizar as pessoas que abandonam animais. De novembro a março, as rodovias do estado se transformam em pontos de descarte de cães, principalmente a Freeway”, disse o vereador.

A presidente do Clube dos Amigos dos Animais, a médica veterinária Marlene do Nascimento, afirma que a “microchipagem” é uma das principais alternativas para se combater a superpopulação de animais abandonados. Segundo ela, o serviço já é obrigatório nos Estados Unidos. “Não podemos eximir os proprietários das suas responsabilidades. A criação de hospitais públicos veterinários só vai estimular o abandono. Será a nova versão da carrocinha. Com os microchips e com a criação de um cadastro de animais pela Prefeitura poderemos começar a mudar o quadro”, afirmou ela.

Presente no encontro, o secretário municipal de Meio Ambiente, Antônio Carlos Lemos, diz que o abandono de animais é um problema na cidade. “Temos registros de vários casos de cães que foram atirados dentro dos contêineres de lixo”, afirmou. Conforme Lemos, a Prefeitura não implantou o sistema de microchips ainda por falta de recursos orçamentários. A previsão é que, a partir do ano que vem, o serviço tenha início.

O deputado Valdeci manifestou apoio à alternativa tecnológica e disse que vai promover, através da Assembleia Legislativa, uma discussão estadual a respeito. “Vamos realizar uma audiência pública em março para discutir a possibilidade de encaminharmos um projeto de lei prevendo esta ação como uma política estadual”, afirmou.

A audiência também debateu outras ações, entre elas a criação do Conselho e da Central de Controle e Bem-Estar Animal. Outra sugestão, feita pela presidente da União Santa-Mariense de Proteção dos Animais, Vera Rezende, foi a ampliação dos debates sobre a proteção animal nas escolas. Participaram também da atividade o deputado Jorge Pozzobom (PSDB), os vereadores Admar Pozzobom (PSDB), Cezar Gehm (PMDB) e Luciano Guerra (PT), representantes da Brigada Militar e da UFSM e  estudantes do Curso de Medicina Veterinária.”

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4 Comentários

  1. Gef ta certo, tem coisas certa nas ponderações dele.
    Em breve termos cachorros chipados abandonados… Ou seria abandonados chipados…
    Recebendo comida no calçadão, rosnando para população em plena lua do dia…

  2. Gente!!!
    É tanta a amargura misturada com soberba desse @GEF que vou propor um seminário ou congresso para tratar das suas interessantes teorias.
    Ora, desrespeitar instituições e pessoas que estão há décadas tratando do tema é de uma infelicidade tão grande que só posso entender como exibicionismo.
    Alíás, essa pessoa atua aqui no sítio como especialista em qualquer tema.

  3. Governo tem um elefante branco no RS. Uma fábrica de chips que não funciona direito, navega num oceano de problemas. Estatal, óbvio. Dinheiro público, óbvio.
    Dentre os produtos produzidos por lá está um chip de identificação animal. Cria-se a obrigação de colocar chips nos animais de estimação. Dois coelhos com uma cajadada. Os veterinários também aprovam, já que não irão instalar o chip de graça.
    Além disto, o abandono de animais só seria garantido se a grande maioria recebesse o chip. E como será fiscalizado isto? A prefeitura, que leva seiscentos anos para expedir um alvará por exemplo, vai deslocar recursos para isto? Não existe prioridade por lá ou sobram recursos?
    Hospital veterinário público é piada, primeiro deve ser garantido o sistema de saúde dos humanos.

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