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ELEIÇÕES 2018. Disputa para o Planalto é a mais acirrada desde 1989, apontam os analistas políticos

Pleito presidencial de 7 de outubro é apontado por sondagens eleitorais e analistas políticos como o mais acirrado desde 1989

Do portal do CORREIO DO POVO, com texto de FLÁVIA BEMFICA e foto de Reprodução

A praticamente duas semanas do primeiro turno da eleição, a corrida presidencial domina os debates nas ruas e nas redes, concentra grande parte da exposição dos eventos e atos de campanha, e seus principais concorrentes têm movimentos acompanhados com atenção. A importância atribuída ao pleito presidencial (apontado por sondagens eleitorais e analistas políticos como o mais acirrado desde 1989) acabou por deixar em segundo plano as movimentações das competições nos estados.

No Rio Grande do Sul, a corrida pelo governo do Estado não trouxe, até agora, o acirramento que caracterizou eleições passadas. Promessas ou declarações mais fortes por parte dos candidatos ainda não chegaram a gerar impactos de maiores proporções. A disputa ao Senado não está em destaque. E as por cadeiras na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa menos ainda.

Para os coordenadores das campanhas dos candidatos melhor colocados na competição pelo governo, há dois fatores principais para explicar como a disputa presidencial, que sempre ganhou destaque, neste ano concentra ainda mais a exposição durante a campanha. O forte acirramento, atrelado à grande polarização; e o fato de ter se estabelecido como uma espécie de continuação de uma situação que começou em 2014 e perdurou sem intervalo até agora. A eles se somam ainda a mudança nas regras de campanha, entre elas o menor tempo e os recursos mais escassos, e a transferência de parte dos debates e manifestações para as redes sociais.

“O resultado de uma eleição nacional pode melhorar ou piorar a situação de cada Estado, então o fato de estar no centro dos debates é natural. Mas, no caso atual, é verdade que estamos desde 2014 discutindo a relação daquele processo a problemas nacionais, e a questão do comportamento do governo federal. Lava Jato, inflação, desemprego, aumento do preço dos combustíveis, políticos e empresários envolvidos em escândalos de corrupção são questões que atingem muito diretamente a vida das eleitores, e que desde então ganharam destaque diariamente”, considera Valdir Bonatto, coordenador da campanha do candidato do PSDB ao governo, Eduardo Leite.

Para Idenir Cecchin, coordenador da campanha do governador José Ivo Sartori, candidato à reeleição pelo MDB, a disputa presidencial está mesmo “mais apaixonada”. “Provavelmente o principal fator é de fato a polarização. Mas, ao mesmo tempo, é verdade que aqui no RS as duas candidaturas que aparecem melhor posicionadas não estão fazendo um enfrentamento maior. Vemos, por exemplo, poucos adesivos e bandeiras. A população não vem fazendo grandes exposições de suas preferências. Acreditamos que, em certa medida, isso está também relacionado às mudanças nas regras da campanha, mais restritivas. Mesmo assim avaliamos que haverá um ‘aquecimento’ nos últimos dias”, completa.

Carlos Pestana, coordenador da campanha do candidato ao governo do PT, Miguel Rossetto, assinala que essa sobreposição da eleição presidencial já ocorreu em 2014. Mas admite que, agora, ela é ainda mais intensa, e concorda que o quadro se dá também em função da crise política que se cristalizou a partir da última corrida para a presidência da República. “É verdade que se o cenário nacional estivesse ‘melhor resolvido’, provavelmente as disputas estaduais teriam maior visibilidade”, avalia.

Ciro Simoni, coordenador da campanha de Jairo Jorge, que disputa o governo gaúcho pelo PDT, também admite que há fatores que turbinam o fato de historicamente a majoritária nacional “dar uma puxada maior”. “A majoritária nacional nesse momento parece estar mexendo mais com as pessoas do que a estadual, porque há mesmo uma disputa muito acirrada. E, ainda, pelas características do Jair Bolsonaro (PSL), que está em primeiro nas pesquisas, e pela proximidade entre os índices do (Fernando) Haddad (PT) e do Ciro (Gomes/do PDT)”, resume.

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