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ComportamentoNegócios

COMPORTAMENTO. A moda de rua aliada a grandes marcas. É o estilo streetwear, que ganha mais espaço

Carolina Gai Carrion Leite, em um ensaio fotográfico para evidenciar o estilo streetwear – que deixou as ruas e ganhou as passarelas

Por VICTORYA AZAMBUJA (com fotos de Divulgação de João P. Vizzotto), Especial para o Site

A camiseta larga e a calça inspirada em um modelo esportivo usados por Carolina Gai Carrion Leite, 17 anos, estudante, revela o seu estilo despojado e ao mesmo tempo cheio de originalidade e atitude. Carolina conta que desde criança o gosto por usar roupas consideradas diferentes faz parte da sua vida.

– Então, quando me inspiro em alguém, essa pessoa tem algo que a diferencia. Geralmente me inspiro em estilistas de grifes internacionais e mulheres que admiro, como Kylie Jenner e Rihanna, porém, sempre mantendo minha personalidade no look, – conta a estudante.

Mas esse estilo, tanto da Carolina quanto das famosas citadas, tem um nome e está cada vez mais em alta: a cultura Streetwear

O streetwear é um estilo que veio para ficar. A cultura que surgiu na década de 80 tem como inspiração a moda de rua, passando pelo hip hop, surf, skate e basquete. Naquela época, conforme as pessoas se expressavam cada vez mais pela forma de se vestir, as grandes marcas famosas, como Puma, Adidas, Nike, Louis Vuitton, entre outras, passaram a se inspirar em figuras emblemáticas do esporte, da música e do cinema para lançarem seus produtos, assim transformando-se em uma moda democrática por agradar tanto o público feminino quanto o masculino, não existindo uma separação de gênero nas roupas.

Pedro Henrique Oliveira viu no segmento uma aposta de negócio. Hoje, tem loja própria com roupas do estilo – que ele veste, como na foto

Pedro Henrique Oliveira, empresário da área e apaixonado pela cultura, conta que o Streetwear está ligado à cultura hip hop, onde marcas que faziam parte de outros segmentos eram apropriadas ao movimento.

– desde os anos oitenta com os Bboys usando modelos clássicos de sneakers (tênis) e abrigos da Puma,  o RUN DMC, fundadores da def jam, com uma parceria que durou até meados dos anos 2000 com a Adidas, ou jogadores de basquete recheados das últimas tecnologias esportivas da Nike e também da sua linha Air Jordan, que eram também aproveitadas pelos skatistas, afirma Oliveira.

O empresário ainda fala que, na época, os skatistas trouxeram marcas que até hoje são símbolos da cultura, como a Supreme que é o maior símbolo do movimento atual do “hype”, com parcerias com uma das marcas mais famosas, a Louis Vuitton.

– Marcas de alta costura que renegavam a cultura nos tempos em que o estilista Dapper Dan transformava bolsas e tecidos Gucci, Burberry e Louis Vuitton em peças de streetwear, e a linha Polo,

da Ralph Lauren, era símbolo de status nas ruas. Nos dia de hoje, investem em peças voltados ao público do streetwear, como é exemplo da Balenciaga, colaborações com os estilistas Y3, Rick Owens e Raf Simmons com a Adidas. E talvez o maior exemplo de todos, o designer de moda Virgil Abloh, que com a sua própria marca de streetwear high end, a “Off White”, colabora com a Nike e tem tanto sucesso que é hoje o novo diretor artístico da própria Louis Vuitton, relata Oliveira.

Oliveira ainda fala que ele vê o crescimento da cultura, não só nacionalmente, mas globalmente através da aproximação das grandes marcas de alta costura que possuíam um olhar pejorativo com a moda, e dos grandes nomes de rappers e atletas que fazem parte, mas que o seu interesse pela cultura, começou por volta dos anos 2000, juntamente com a evolução da moda no Brasil.

– Os principais fatores para a minha inspiração foram os artistas de rap e hip hip que trouxeram a cultura à tona, também passando por atletas adeptos ou que criaram linhas próprias que conversam com a cultura até hoje, como o mais notório exemplo da linha Air Jordan da Nike.- conta Oliveira.

Thales Custódio da Silva Emerich, empresário e fã da moda streetwear, faz sucesso em perfis do Instagram que apostam nesta tendência

Thales Custódio da Silva Emerich, 21 anos e também empresário no ramo, relata que o amor pela moda streetwear começou quando comprou o seu primeiro tênis Air Force 1 ’07 Triple White.

– A aquisição dele foi um marco na minha vida. Quando eu recebi o tênis, era igual uma criança com brinquedo novo. Eu não sabia nada sobre a história do tênis e nada sobre a cultura, mas eu, por ser uma pessoa muito curiosa, fui pesquisando sobre o tênis, como ele surgiu e a história por trás dele e foi assim que me abriu um leque muito imenso para a cultura e quanto mais eu pesquisava mais eu me interessava pelo assunto, – conta Emerich.

Emerich também afirma que, com o passar do tempo, o seu gosto e estilo foram se consolidando e hoje ele se inspira nos rappers e designers que mais se identifica, mas ele ainda fala que há um grande obstáculo para adquirir alguns produtos das marcas.

– Quando a peça é comprada no exterior, pela internet, a dificuldade é conseguir comprar no dia do lançamento, porque grande parte dos produtos esgota em questão de minutos. Além disso, há dificuldade na  questão dos lançamentos que ocorrem no Brasil, grande parte é presencial em São Paulo, mas é algo que vem mudando bastante por conta da internet a maioria dos lançamentos estão sendo feitos nos sites das marcas – explica o empresário.

Devido ao grande impacto que a moda causou na internet, as lojas, digitais influencers, famosos e marcas nacionais estão cada vez mais apostando nesse estilo, carregados de expressão e personalidade, onde as camisetas largas, moletons, jaquetas folgadas e calças diferenciadas se destacam, visto que não há uma restrição de idade para usá-lo, atendendo diferentes idades e público.

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