RESCALDO. Uma fragmentação histórica no Senado. Número de partidos vai a 21. MDB e PSDB, os maiores
No portal especializado PODER360, em texto de NATHÁLIA PASE, com imagem de Reprodução
O Senado Federal terá a partir de 2019 sua composição mais fragmentada da história. Serão 21 partidos representados na Casa –5 legendas mais do que a composição atual. Ingressam PSL, Pros, Solidariedade, PRP e PHS.
Entre os novos partidos, o destaque vai para o PSL, de Jair Bolsonaro. A sigla terá representação pela 1ª vez no Senado e já estreia com 4 congressistas eleitos: Flávio Bolsonaro (RJ), Major Olímpio (SP), Soraya Thronicke (MS) e Selma Arruda (MT).
A maior bancada continuará sendo do MDB, mas com uma redução significativa. Até 2018, o partido tinha 18 cadeiras. Agora terá 11. A 2ª maior bancada será a do PSDB, que também caiu, de 12 para 8 assentos.
O PT teve seu contingente de congressistas reduzido pela metade. Passou de 12 senadores para 6.
O DEM elegeu 4 novos nomes e passa a ter 7 senadores.
Apesar do desempenho pífio de sua candidata a presidente, a Rede passou de 1 para 5 senadores.
Dos 33 senadores que tentaram 1 novo mandato, 8 voltam ao Senado por mais 8 anos.
Os senadores que conseguiram se reeleger são:
Eduardo Braga (MDB-AM)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Jader Barbalho (MDB-PA)
Paulo Paim (PT-RS)
Renan Calheiros (MDB-AL)
Sergio Petecão (PSD-AC)
Humberto Costa (PT-PE)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Nomes importantes, como Eunício Oliveira (MDB-CE), que ocupa a Presidência da Casa, e seu vice, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), não conseguiram se reeleger. Ficaram de fora também tradicionais nomes como Jorge Viana (PT-AC), Cristovam Buarque (PPS-DF), Magno Malta (PR-ES), Edison Lobão (MDB-MA), Roberto Requião (MDB-PR), Romero Jucá (MDB-RR) e Lindbergh Farias (PT-RJ).
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Notícia boa é que aparentemente o centro ainda controla o Senado. Notícia ruim é que aparentemente o MDB ainda é indispensável. Aparentemente porque não se sabe qual MDB ficou. De qualquer maneira o jogo é jogado e o lambari é pescado.
Uns não voltam mais para aquela casa. Requião tem 77 anos. Buarque 74. Lobão 81 anos. Jader Barbalho 73 anos. Cristovam Buarque ainda pode voltar para a academia ou montar uma ONG, tem doutorado na Sorbone.