Da Assessoria de Imprensa da Pró-Reitoria de Extensão da UFSM
A Universidade Federal de Santa Maria, por meio da Pró-Reitoria de Extensão (PRE), promove na próxima terça-feira (20), às 17h30, a cerimônia de entrega da obra de restauração do mural “A Lenda de Imembuí”. Obra do artista plástico santa-mariense Eduardo Trevisan, o mural está localizado no Salão Imembuí, no 2º andar do Prédio da Reitoria, no campus sede da Universidade, em Camobi.
A restauração da pintura foi realizada pelo filho de Eduardo Trevisan, o também artista plástico Flamarion Trevisan, em parceria com a artista tocantinense Marilia Chartune Teixeira. O trabalho levou cerca de 10 dias e demandou um trabalho minucioso, que envolveu a limpeza da obra, o preenchimento de acidentes na parede, como buracos e rachaduras, até o retoque da pintura, mantendo-se as cores originais. “Com a contribuição técnica da Marília, conseguimos fazer um verdadeiro trabalho de recuperação da pintura, sem alterar a sua originalidade e mantendo a integridade de todo o conjunto da obra”, avaliou Flamarion.
O mural “A Lenda de Imembuí”, pintado em 1976, mede cerca de 14,57 metros de comprimento, com aproximadamente 2,84 metros de altura. A obra ilustra o conto indígena que representaria a origem da cidade de Santa Maria: o romance entre a índia Imembuí e o bandeirante português Rodrigo, mais tarde batizado de Morotin.
Esta foi a primeira obra de arte a ser restaurada na UFSM, dentro de uma iniciativa pioneira de valorização do acervo artístico da Universidade. De acordo com o pró-reitor de extensão, professor Flavi Ferreira Lisboa Filho, uma série de ações estão previstas com o objetivo de preservar e restaurar as obras existentes no campus. Os esforços vão desde a catalogação e revitalização de todo o acervo artístico espalhado pelo campus até a instalação de novos murais (principalmente nos campi que ainda não dispõem deste tipo de obra) e a produção de materiais gráficos que valorizem a produção da Universidade
Sobre a Lenda de Imembuí – De origem incerta, a Lenda de Imembui conta a história da índia Imembuí, nascida às margens do Arroio Taimbé, localizado em uma região denominada Ybitory-Retan, ou terra da alegria, em tupi-guarani. Ali viviam pacificamente duas tribos indígenas, os Tapes e os Minuanos. Ameaçados por uma tropa de bandeirantes portugueses que atuavam na demarcação de fronteiras, as tribos realizaram uma grande emboscada, dizimando os estrangeiros e mantendo apenas dois prisioneiros. Um deles, chamado Rodrigo, chamou a atenção da jovem Imembuí que, apaixonada, o livrou da morte e com ele se casou. Com o bandeirante, que foi batizado com o nome indígena de Morotin, Imembui teve um filho, de nome José.
Em texto publicado na revista Letra de Hoje, em junho de 2001, o professor Orlando Fonseca observa que o primeiro registro da Lenda de Imembuí é uma obra ficcional de autoria do escritor santa-mariense Cezimbra Jaques, publicada no livro Assuntos do Rio Grande, em 1912. Mais tarde, em 1933, o historiador João Belém também relata a origem lendária da cidade de Santa Maria, em sua obra História do Município de Santa Maria – 1797-1933. “Como este texto veio a se tornar lenda é uma página um tanto nebulosa da história da cultura em Santa Maria”, resume Fonseca.
Serviço
O que: Entrega da obra de restauração do mural “A Lenda de Imembuí”
Onde: Salão Imembuí – 2º andar do Prédio da Reitoria – Campus sede da UFSM – Camobi
Quando: 20/11, terça-feira, às 17h30
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