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CURIOSIDADE. Qual o comportamento do CPERS, a partir da vitória da oposição. Vêm novas greves por aí?

“As greves que acontecerão nascerão do chão da escola”, diz Helenir, nova presidente do CPERS
“As greves que acontecerão nascerão do chão da escola”, diz Helenir, nova presidente do CPERS

Depois de muito tempo em que o confronto pareceu sempre inevitável, seja no governo de Yeda Crusius ou no de Tarso Genro, como será o comportamento do CPERS Sindicato a partir de agora – em que a oposição foi vitoriosa nas urnas?

Essa é, com certeza, a grande curiosidade, depois do pleito da semana passada, em que o magistério gaúcho, dono da maior entidade sindical do Estado, elegeu o grupo que tem Helenir Oliveira, na cabeça da chapa. Ela, para começar, refuta a acusação que lhe foi imputada pelos outros grupos, especialmente o que estava no poder, de receber auxílio do governo na campanha.

De todo modo, há uma clara mudança de atitude em relação às greves, que foram frequentes nos últimos anos: “ela não será banalizada, como foi”. Pooois é. Ah, para saber mais sobre a eleição e, sobretudo, o pensamento dos novos dirigentes, confira a reportagem originalmente publicada no jornal eletrônico Sul21. O texto é de Jaqueline Silveira e Samir Oliveira, com foto de Divulgação. A seguir:

Chapa 2 vence eleições no Cpers e diz que cobrará pagamento do piso com recursos federais

A professora Helenir Oliveira, da Escola Ernesto Dornelles, de Porto Alegre, foi eleita em primeiro turno para comandar o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers). De oposição à atual gestão do sindicato, a representante da Chapa 2 recebeu 38,3% dos votos válidos, somando mais de 13 mil. O resultado foi divulgado na tarde desta sexta-feira (13) e logo em seguida, a professora Helenir concedeu sua primeira coletiva como presidente da entidade. O mandato é de três anos e a posse deverá ocorrer no mês de agosto.

Em segundo lugar, ficou a Chapa 1, da atual presidente do Cpers, Rejane Oliveira, com 35%. Ela tentava seu terceiro mandato à frente da entidade. A Chapa 3, que tinha como candidata Neida Oliveira, recebeu 22% dos votos, e a Chapa 4, da professora Katiana Pinto dos Santos, 4%. Pelo estatuto do Cpers, só ocorreria segundo turno no caso de nenhuma das chapas ultrapassar o percentual de 35% dos votos.

Conforme o presidente da Comissão Eleitoral, Marcos Sozo, o atraso no anúncio do resultado ocorreu devido à demora na chegada de algumas urnas de municípios do Norte do Estado, localizados na divisa de Santa Catarina, por causa do mau tempo. Também ocorreu atraso em São José Norte, na Região Sul, uma vez que a quinta-feira (12) era feriado no município e, além disso, as urnas tiveram de ser transportada de barco ou lancha até Rio Grande.

A eleição ocorreu nos dias 10 e 12 de junho. Estavam aptos a votar 81.519 professores dos 42 núcleos de diferentes regiões do Estado, mas participaram do processo eleitoral cerca de 35 mil professores

Presidente eleita do Cpers, Helenir Oliveira afirma que, nos últimos seis anos, a greve foi um instrumento banalizado pela direção do sindicato e utilizado como forma de promover disputas político-partidárias com o governo do estado. Ela assegura que, em seu mandato, a paralisação não terá este viés. “É óbvio que a categoria vai se retraindo quando se chama greves e tudo o que acumula no final são dias a recuperar. Minha combatividade será reconhecida pela categoria pelos avanços que conseguiremos. As greves que acontecerão nascerão do chão da escola”, defendeu.

Filiada ao PT e apoiada por professores ligados ao PTB, ao PDT, ao PSB e ao PCdoB, Helenir enfrentou acusações das outras chapas, que diziam que ela estaria a serviço do governo Tarso Genro (PT). Ela rebate as críticas dizendo que não irá se alinhar nem fazer “oposição pela oposição” ao Palácio Piratini, seja qual for seu governante em 2015.

“Sou sindicalista há 32 anos, muito antes de ser filiada ao PT. Eu não rasgo a minha história fácil. Tenho muito orgulho de pertencer a esse sindicato. Tenho muito orgulho da minha história e jamais me prestaria a esse papel de fazer a disputa ou a defesa do governo”, argumenta, acrescentando que irá representar professores de todos os partidos políticos e sem ligações partidárias…”

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2 Comentários

  1. O GEF não deve entender nada de sindicato.Parabéns professora Elenir, agora teremos um sindicato voltado para os interesses das bases, estava mais que na hora da Rejane sair da direção.

  2. Teria importância o que a nova presidente afirmou se nenhuma categoria no Brasil tivesse mandado a direção do sindicato catar coquinhos e entrado em greve à revelia. Nada é garantido.

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