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A CAMINHO. Haverá mudanças no secretariado. Elas podem começar já. Mas também sobram vários boatos

Carlos Brasil Pippi Brisola, Carolina Lisowski e Alexandre Lima: prováveis protagonistas das  novidades de dezembro, na Prefeitura

Impressiona a quantidade de rumores que cerca as mudanças que o prefeito Jorge Pozzobom pensa, sim, fazer no seu primeiro escalão. A ideia é dar consistência ao secretariado, para, como disse alguém, “enfrentar os desafios e as possibilidades abertas para a segunda parte do mandato”.

O que isso significa, objetivamente? Que, diferente dos dois primeiros anos, há perspectiva concreta de dinheiro novo, extra-orçamento, para obras importantes. E o financiamento de R$ 78 milhões para revigorar e arrumar as vias urbanas e rurais é apenas um desses incrementos.

Dito isto, a questão do secretariado. Haverá, sim, mudanças. Elas devem começar na primeira semana de dezembro, talvez já nesta segunda-feira.

Por conta disso, inclusive, os últimos dias foram recheados de informações e boatos. Difícil, inclusive, separar o real do imaginário ou até, conforme o caso, desejo dos “informantes”. Este editor, entre o sábado e o domingo, papeou com pelo menos quatro fontes diferentes. E corre o risco de, abaixo, separar o que é fato, boato ou possibilidade. A saber.

É REAL:

– Inclusive porque em vários momentos chegou a mencionar a possibilidade, Carlos Brasil Pippi Brisola deixará a Coordenadoria Executiva do Gabinete de Governança. Será substituído pelo hoje titular da Controladoria e Auditoria Geral do Município (Cagem), Alexandre Lima.

– Quem assume a Cagem é a professora e advogada Carolina Lisowski, atual adjunta da Secretaria de Gestão e Modernização Administrativa.

– A secretária Liliane Mello Duarte deve, mesmo, deixar o comando da Saúde. Mas aqui há um adendo importante: a iniciativa não é do prefeito. A própria Liliane, por razões perfeitamente entendidas por todos, já tomou a decisão, e a informou a algumas pessoas, mas seguirá no comando até que seja encontrada uma solução. Que o prefeito gostaria fosse técnica e não política. O trabalho dela é elogiado interna e externamente.

É POSSÍVEL:

Sérgio Cechin continuará na secretaria de Infraestrutura. Ele obteve adesão interna suficiente, é o que se avalia, para seguir indefinidamente no cargo. Mas não é o desejo do vice-prefeito, nem de Pozzobom. No entanto, enquanto não houver solução semelhante, “vai ficando”. De repente, vira permanente.

– Terminado o ano, é dada como possível a saída de Ewerton Falk. Mas não do governo. Ele seria deslocado da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação. Só não se sabe para onde. Mmmm…

SÃO BOATOS. POR ENQUANTO:

Guilherme Cortez, o Chefe da Casa Civil, até poderá sair do governo (como dão conta rumores dos últimos tempos). Mas isso só acontecerá, pode anotar, se for para função de relevância no Governo do Estado. O que significa no próximo ano. Aliás, ele é vítima (e no Centro Administrativo isso é corrente) de fogo amigo. Por sinal, bem identificado, contam interlocutores do Executivo a este editor.

– Ainda dentro da linha de ajustes, ninguém sabe se Angela Pisani (Estruturação e Regulação Urbana), Jean-Pier de Vasconcellos Esquia (Finanças) e Verônica de David Antônio (Gestão e Modernização Administrativa) seguem nos cargos. Eles têm opositores internos, o que explica os boatos, que têm fonte interna, mas, até onde se sabe, contam com a confiança de quem interessa: o prefeito.

PARA FECHAR!

A política, já diziam os d’antanho, é como nuvem: uma hora está aqui, outra ali. Dito isto, o cenário acima é da noite de domingo, 2 de dezembro. Tende a valer no dia 3. Mas…

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3 Comentários

  1. Carlos Brasil Pippi Brisola saiu. Por que?
    O demais é rearranjo partidário. Quem entra no lugar da Carolina Lisowski como adjunta na Secretaria de Gestão e Modernização Administrativa. Esta será a novidade. E se a titular aparece no texto acima como alvo de opositores internos pode ter mais mudança.

  2. Coisa que nunca aconteceu no Brasil, chefe do executivo falar com um membro da administração e dizer: ‘preciso que tu te demitas por motivos particulares’. Alás, o adjunto da infraestrutura saiu por qual motivo mesmo?
    Caso da secretaria de saúde, quiseram colocar na conta da secretária o surto de toxoplasmose. Prova que existe peixe mutante na aldeia, corpo de traíra e cabeça de bagre. Solução só vai ser técnica se o sucessor ou sucessora não tiver nenhuma conexão politica. Não faltam políticos com diploma de medicina por aí querendo vitrine para a próxima eleição.
    Cechin faz um mandato tampão, pleito de 2020 está logo ali e deve ter cabeça de bagre querendo vitrine.
    Falk não disse ao que veio. É sempre aquele papo desenvolvimentista que no plano municipal faz menos sentido ainda.
    Boatos não se comenta.
    ‘Saudável’ o ambiente de trabalho no Centro Administrativo, hein? Só gente amiga e ‘cumpanheira’.

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