
As maiores categorias habilitadas, legalmente, a fazer greve, casos dos professores e dos policiais civis decidiram manter por mais tempo a paralisação iniciada na segunda-feira, em protesto contra o parcelamento salarial promovido pelo Governo do Estado.
O magistério fica parado até o dia 11. Os policiais devem manter o movimento ainda nesta sexta-feira. Outras categorias ainda podem aderir a essa continuação. Enquanto isso, no dia derradeiro do movimento, nesta quinta, houve uma série de atividades de protesto nas ruas, em várias cidades do Estado, inclusive em Santa Maria, como você leu em nota anterior, mais abaixo. O maior dos atos, porém, aconteceu na capital, na frente do Palácio Piratini, e depois de uma ação também na Assembleia Legislativa, como você confere no relato publicado pelo jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Débora Fogliatto, com foto de Caroline Ferraz. A seguir:
“Servidores protestam contra parcelamento e deputado que os chamou de ‘vadios’
A Praça da Matriz, a frente do Palácio Piratini e da Assembleia Legislativa ficaram lotadas de servidores estaduais no início da tarde desta quinta-feira (3). A data estava prevista para ser o último dia de greve contra o parcelamento de salários, iniciada nesta segunda-feira (31). No entanto, algumas categorias já anunciaram que pretendem continuar paralisadas, como os professores, que devem permanecer mobilizados até o dia 11.
Além de protestar contra o parcelamento dos salários — os servidores receberam apenas R$ 600 no final de agosto — os trabalhadores também demonstraram indignação contra o deputado Álvaro Boessio, líder da bancada do PMDB na Assembleia. Na semana passada, ele falou em uma entrevista que muitos servidores são “vadios”. Por isso, na mobilização, grande parte dos gritos de guerra eram voltados a ele: “Álvaro Boessio, PMDB, não sou vadio, vadio é você. Fala bobagem, não sabe o que diz, volta pra casa, tua fala é infeliz”, entoavam.
A mobilização aconteceu após audiência pública em que os trabalhadores estiveram presentes, no auditório Dante Barone, e após a qual entregaram um documento para a Casa Civil pedindo a retirada do Projeto de Lei 283/2015, que congelaria o salário dos servidores por quatro anos. “Entregamos o documento pedindo que o PLC seja retirado, com 44 assinaturas de entidades e de deputados que nos apoiam”, relatou Helenir Schürer, presidente do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers).
Ainda de acordo com a professora, agora é importante que os servidores busquem o apoio de deputados para tentar barrar o projeto no Legislativo: “Temos que fazer pressão. Não vamos recuar, não vamos nos apequenar. Se não for retirado pelo governo, temos que fazer pressão para Assembleia votar contra e dar a primeira derrota a esse projeto neoliberal”, pediu Helenir…”
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