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PARTIDOS. Com incorporação, Werner Rempel, que presidia o PPL/RS, vira dirigente nacional do PC do B

Decisão unânime, informou Rempel, se deu no Congresso Extraordinário do PPL (e também do PC do B), neste domingo (fotos Reprodução)

Como você leu AQUI, na tarde deste domingo, congressos extraordinários acontecidos em São Paulo, das duas siglas, determinaram a incorporação do Partido Pátria Livre (PPL) pelo Partido Comunista do Brasil (PC do B). A decisão das duas siglas se deu por unanimidade e garante ao partido resultante (PC do B) o cumprimento da cláusula de barreira, algo que não havia sido alcançado por ambas, nas urnas de 7 de outubro.

Para além da questão numérica, pois agora o partido incorporador terá de novo acesso ao Fundo Partidário e a posições importantes no parlamento (inclusive alguns direitos objetivos de tempo e espaço), há situações bem objetivas e políticas decorrentes da decisão tomada.

O editor conversou a respeito com o ex-vereador e ex-vice-prefeito Werner Rempel, que está retornando de São Paulo, onde participou das decisões. Ele informa, para começar, que “a incorporação será continuada, progressivamente, por um processo de fusão, que, segundo as presidências dos dois partidos, será a convergência de posições das duas agremiações.”

Rempel também dá conta que a iniciativa de conversar, negociar e enfim decidir, pelas instâncias máximas das duas agremiações,foi do PC do B. Os dois partidos não superaram a cláusula de barreira. A união, diz o também agora ex-presidente do PPL no Rio Grande do Sul, “abre a chance de superá-la e aumenta a possibilidade de luta contra as medidas anti-nacionais e anti-democráticas que pretende o futuro governo.”

Como decorrência prática da decisão, 40 membros do PPL farão parte da direção nacional do PC do B. Entre elas o próprio Rempel. Isso significa um quarto do total de dirigentes da futura agremiação, agora engordada pela chegada dos pepelistas. O dirigente não antecipa ainda os desdobramentos para os estados e municípios. “Eles serão discutidos a partir de agora”, declarou.

Imagina-se que, em Santa Maria, o processo seja tranquilo. As relações político-pessoais de comunistas do B e pepelistas, na cidade, permitem supor que a transição ocorra naturalmente. Aguardemos!

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3 Comentários

  1. O dr Werner é um excelente quadro político, inteligente e qualificado. Que esse “casamento” funcione e seja uma barreira de contenção as idéias reacionárias do futuro governo.

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