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SAÚDE. Reunião busca estabelecer linha de cuidado para as pessoas que vivem com HIV em Santa Maria

Reunião nesta sexta envolveu diferentes setores da Prefeitura Municipal e da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, na Casa 13 de Maio

Por MARIANA FONTANA (texto) e JOÃO ALVES (foto), da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Com o objetivo de ampliar o atendimento prestado às pessoas que vivem com HIV/Aids no Município, a Prefeitura de Santa Maria promoveu, nesta sexta-feira (14), a primeira reunião para implantar uma Linha de Cuidado para o tratamento desses usuários.

O encontro foi realizado Casa 13 de Maio e envolveu profissionais do local, bem como representantes da Política HIV/Aids, IST’s e Hepatites Virais do Município, da Superintendência da Atenção Básica e da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde.

Conforme a coordenadora da Política HIV/Aids, IST’s e Hepatites Virais do Município, Daiane de Magalhães Tolentino, a implantação dessa Linha de Cuidado é uma diretriz do Ministério da Saúde, que propõe que o tratamento dos usuários seja compartilhado entre o Serviço Especializado de Saúde, onde já é realizado o atendimento com médico especialista infectologista, e a Atenção Básica.

Daiane explica que o compartilhamento do serviço seria importante para reduzir a demanda do serviço especializado, no caso a Casa 13 de Maio, já que, muitas vezes, pacientes chegam com sintomas menos graves, que poderiam ser tratados diretamente na Atenção Básica.

Durante a reunião, a coordenadora sugeriu que duas Unidades de Saúde da cidade sejam piloto nesse atendimento. Assim, ficou acertado que o projeto será apresentado às equipes para verificar o interesse e a disponibilidade, bem como aos médicos do Município, para que juntos sejam definidas as unidades participantes.

“Vamos tentar, também, que as unidades que aceitarem o projeto possam contar com exames laboratoriais para coleta de CD4 e carga viral, bem como outros recursos necessários. É importante destacar que, mesmo com o compartilhamento do serviço, a pessoa seguirá indo à Casa 13 de Maio, de seis em seis meses, para o tratamento especializado”, destacou Daiane.

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