Do portal do Correio do Povo, com informações d’O Estado de São Paulo e foto de Reprodução
Em nota, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), afirmou nesta sexta-feira, que é contra uma nova paralisação da categoria, mas que não vai se opor caso a base delibere por um novo movimento. “A situação está insustentável e não sabemos até quando será possível conter a categoria e evitar uma nova paralisação”, alertou.
A Abcam é uma das entidades representativas dos caminhoneiros e informa ter 600 mil motoristas em sua base. Ela atuou como uma das interlocutoras do governo na paralisação de maio. A categoria não tem uma liderança única.
Na nota, a entidade se diz “perplexa” com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux de suspender a aplicação de multa pelo descumprimento do piso mínimo do frete rodoviário. Ele tomou essa decisão na noite da quinta-feira, atendendo a pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Segundo a Abcam, a decisão “atrapalhou o diálogo” que a categoria travava com o governo e que as lideranças travavam com a base, insatisfeita pela falta de fiscalização quanto à aplicação da tabela de preços. “Recebemos inúmeras mensagens de insatisfação com decisão do ministro do STF, fato que preocupou todas as lideranças da categoria.”
“Apesar de sermos contrários a uma nova paralisação geral, não podemos nos opor à decisão dos caminhoneiros os quais representamos”, diz a nota. “Infelizmente, o ministro Luiz Fux tomou uma decisão sem antes ouvir o caminhoneiro, ou ao menos as lideranças da categoria.”
A Abcam conclui dizendo que, no momento, resta esperar a decisão do STF quanto à constitucionalidade da política de preço mínimo do frete rodoviário. “Assim, poderemos dar o próximo passo com mais segurança e clareza, seja ele qual for.”
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Duvido fazerem greve durante o final de ano e duvido protestarem quando o B. assumir o governo
Problema dos caminhoneiros tem que ser resolvido. Para não ficar ambíguo o escrito, alguma coisa tem que ser feita para que parem de colocar a faca no pescoço do país toda vez que tem os interesses contrariados.