ISADORA. Confirmado júri popular para acusado de assassinar, em Imbituba/SC, a jovem modelo de SM
Do G1, o portal de notícias das Organizações Globo, com imagem de Arquivo/Reprodução
A Justiça mandou a júri popular o oficial de cartório Paulo Odilon Xisto Filho, de 36 anos, acusado de matar a namorada, a modelo gaúcha Isadora Viana Costa (foto acima), de 22 anos, em Imbituba, no Sul catarinense. O réu, que está solto desde novembro, poderá recorrer em liberdade da sentença de pronúncia, proferida pelo juiz Welton Rubenich nesta sexta-feira (1º). A vítima morreu no dia 8 de maio de 2018. A causa foi trauma abdominal, conforme o processo.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) acusa Paulo de ter imobilizado a namorada após uma discussão, dando na sequência vários golpes no abdômen dela. A denúncia diz que ele se irritou após Isadora chamar familiares dele após o réu ter passado mal pelo uso de cocaína. A família não teria conhecimento do vício, diz a acusação. Os dois estavam juntos havia cerca de dois meses.
O réu será julgado pelos crimes de homicídio qualificado (motivo fútil e pouca chance de defesa para a vítima e feminicídio), fraude processual e posse ilegal de acessório de uso restrito para arma de fogo.
O advogado do oficial de cartório, Aury Lopes Jr, disse que vai recorrer e afirma que não houve homicídio, e sim, suicídio. “A defesa vai lançar mão de todos os recursos possíveis para comprovar isso e conduzir a uma impronúncia ou de absolvição primária porque não existiu esse crime de feminicídio, disse.
Paulo foi preso em 16 de julho, após ter tido a prisão preventiva decretada. Entretanto, foi solto em novembro, por decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal.
Relacionamento e crime
Conforme a denúncia do MPSC, Paulo conheceu Isadora em Santa Maria (RS) em março e logo os dois começaram a namorar. Em 22 de abril, ela aceitou o convite para passar uns dias no apartamento dele, em Imbituba.
Ao passar a conviver com ele, Isadora confidenciou a amigas que nos momentos em que Paulo estava sob efeito de drogas, se tornava agressivo e descontrolado, diz a denúncia.
Conforme as investigações da Polícia Civil, na madrugada da morte a modelo deveria ter pego um ônibus em Tubarão de volta para casa em Santa Maria. O casal vinha tenho brigas com frequência que tinham entre as motivações o impasse sobre a permanência de Isadora em Imbituba.
Naquela madrugada, o réu teria usado cocaína e passado mal na sequência. Isadora chamou parentes dele, que foram ao local. Depois que eles saíram, ela e o namorado começaram a discutir, e ela foi espancada, diz o MPSC.
Paulo também é acusado de ter alterado a cena do crime, por isso responde na Justiça por fraude processual. Uma amiga dele, que teria retirado do apartamento e lavado o lençol em que a vítima estava quando foi encontrada, além outros objetos como garrafas de bebida alcoólica, também é processada pelo mesmo crime.
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